Figura 10.9 – Transformação isotérmica. Figura 10.10 – Transformação adiabática
e) Transformação politrópica
Todas essas transformações são idealizações teóricas, pois o processo
isotérmico só seria possível de ser alcançado se a compressão fosse muito len-
ta e trocas de calor que fossem perfeitas. Por outro lado, uma transformação
adiabática exigiria um isolamento perfeito, mesmo a compressão fosse feita de
forma muito rápida. A transformação politrópica representa o processo termo-
dinâmico em que existe uma proporcionalidade fixa entre calor e o trabalho
trocados durante a compressão do gás. Ela obedece à uma equação semelhante
à usada para transformação adiabática, a diferença reside no expoente, que as-
sume outros valores e passa a ser denotado pela letra n.
A transformação isotérmica é um caso particular de uma transformação
politrópica que ocorre com expoente igual a 1. A transformação adiabática tam-
bém é um caso particular da politrópica, mas que acontece com expoente igual a
k. As transformações que ocorrem com expoentes situados dentro do intervalo,
entre 1 e k são denominadas de processos de compressão com resfriamento.
Quando o expoente for maior do que o valor de k trata-se de um processo de
compressão com aquecimento. Como exemplo a Figura 10.11 mostra um gráfico
com três transformações politrópicas com expoentes crescentes.