com frequência alguns artigos nos jornais. Esta sorriu.
— Levas uma vida muito sofisticada, princesa — disse Tammy, metendo-se com a irmã.
— Ainda não sou uma princesa — respondeu Candy à provocação.
No entanto, sentia-se uma princesa quando estava com Marcello e não disse nada às
irmãs, mas ele era incrível na cama. Tomaram Ecstasy algumas vezes, o que tornava o sexo
ainda mais excitante. Candy sabia que ele se metia na cocaína de vez em quando e, apesar
de não precisar, tomava Viagra para manter a erecção e poder fazer amor com ela a noite
inteira. Marcello era um homem muito sedutor e Candy estava a começar a achar que
estava apaixonada por ele. Ele já fizera algumas alusões subtis acerca do casamento. É
claro que Candy era muito jovem, mas dentro de alguns anos... talvez... dizia ele que
queria ter filhos com ela. Mas agora era mais divertido ficarem-se apenas pelo sexo.
Candy tencionava dormir em casa dele nessa noite e mencionou-o de forma vaga às irmãs
quando saiu. Ia encontrar-se com Marcello no apartamento dele, para poder lá deixar
uma maleta. Pelo caminho, perguntou a si mesma se eles chegariam a ir à tal festa. Por
vezes, nunca passavam da porta principal e acabavam por ir parar à cama, ou mesmo no
chão. Candy não se importava nada.
— Sou capaz de não vir dormir a casa esta noite — murmurou Candy, vagamente, entre
dentes e por cima do ombro, já a caminho da porta para sair.
— Eh, espera lá um minuto... — disse-lhe Sabrina. — O que foi que disseste? Vais dormir
onde?
— Em casa do Marcello — respondeu Candy em tom jovial.
Tinha vinte e um anos, já morava sozinha há dois anos e as irmãs não tinham o direito de
lhe dizerem o que ela podia e não podia fazer. Candy sabia isso muito bem. Elas também,
muito embora se preocupassem consigo.
— Tem cuidado — recomendou-lhe Sabrina e aproximou-se de Candy para lhe dar um
beijo. — A propósito, onde é que ele mora?
— Ele tem um apartamento na Rua Setenta e Nove Este. Tem obras de arte fabulosas.
Sabrina sentiu vontade de lhe dizer que isso não fazia dele um bom homem, mas
absteve-se. Candy vestia uma minissaia de couro curtíssima e botas de camurça preta de
saltos altos, que lhe chegavam às coxas. Estava incrível com uma camisola de caxemira
preta muito justa e um casaco cinzento de visom.
— Estás lindíssima — disse Sabrina com um sorriso. Candy era uma rapariga muito bonita.
— Em que sítio na Rua Setenta e Nove Este? Caso aconteça alguma coisa, é sempre bom
saber onde estás. E os telemóveis nem sempre funcionam.
— Não vai acontecer nada.
Candy ficava irritada quando Sabrina agia como uma mãe e não como uma irmã, mas
desta vez perdoou-lhe.
— Rua Setenta e Nove Este, número cento e quarenta e um. Não apareças por lá!
— Fica descansada — prometeu Sabrina e Candy foi-se embora.
Chris regressou do seu fim-de-semana na neve e ambos retiraram-se para o quarto de
Sabrina para conversarem, trocarem carícias e verem um filme na TV. Chris dormiu lá em
casa nessa noite e Tammy foi dormir no quarto de Candy, para que eles pudessem ficar à
vontade, com aquele andar só para eles. Tammy meteu a cabeça pela porta do quarto de
Annie para ver a irmã antes desta ir para a cama. Estava a fazer os seus trabalhos de casa
carla scalaejcves
(Carla ScalaEjcveS)
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