de actividade e não havia dúvida de que tinha o aspecto certo e a beleza para isso. Ser
super magra era essencial para ela.
Então saíram os três e dirigiram-se à piscina para darem um mergulho e nadarem um
pouco. Pouco tempo depois o pai reuniu-se a eles e sentou-se a conversar com Chris,
enquanto as duas mulheres falavam sobre Annie e sobre as adaptações que ela seria
obrigada a fazer. Sabrina continuava entusiasmada com a ideia que tivera sobre o
apartamento e esperava ter notícias da consultora imobiliária muito em breve. Iria fazer
uma enorme diferença para Annie se pudesse ir viver com as irmãs durante um ano.
— Quem me dera poder participar também — voltou a dizer Tammy. — Sinto-me tão
culpada por não me mudar para cá por causa dela. Mas não posso mesmo.
— Eu sei — respondeu Sabrina, deitada ao sol e lançando um olhar para Chris e para o pai.
Os dois davam-se bem e era bom para o pai ter um homem por perto. Durante anos
estivera em minoria, vivendo entre mulheres. Chris era como se fosse o filho que ele
nunca tivera.
— Podes apanhar um avião e vires até cá passar os fins-de-semana connosco quando
arranjares tempo.
Tammy esforçava-se por se lembrar quando fora a última vez que passara um
fim-de-semana sem ser a trabalhar e sem haver qualquer espécie de crise com o seu
programa. Já deveria ter sido há pelo menos seis meses, ou talvez mais. Talvez mesmo há
um ano.
— Vou tentar — prometeu ela, enquanto estavam deitadas a apanhar sol ou a dormitar.
Estavam as duas a pensar na mesma coisa: se fechassem os olhos, daqui a instantes a mãe
surgiria à porta da cozinha a chamá-los para almoçar. Talvez ela só se tivesse ausentado
por alguns dias, ou talvez tivesse ido à cidade e em breve voltaria. Não era possível que
ela tivesse morrido. Essas coisas não aconteciam assim. A mãe saíra por uns momentos.
Ou então estava a descansar no seu quarto, ou de visita a uma amiga. Não tinha
desaparecido. Não para sempre. E Annie não estava cega. Não podia ser possível.
carla scalaejcves
(Carla ScalaEjcveS)
#1