mão e passou de leve os dedos pelos seios firmes. Ela não o impediu. Ele a puxou
mais para perto, abriu o zíper do short dela e o baixou com facilidade pelos
quadris estreitos. Então tirou a própria camisa e o short e a deitou delicadamente
nas toalhas.
Ajoelhado a seus pés, sem dizer nada, passou os dedos como num sussurro por
seu tornozelo esquerdo até a parte interna do joelho, e depois lentamente pela
parte interior da coxa. Ela ergueu o corpo contra a mão dele. Os dedos pararam
no alto da coxa, esfregaram por cima da calcinha, então seguiram para a barriga,
suaves como um pensamento. Ela sentiu os dedos dele subirem pela barriga em
direção aos seios e torceu o corpo para longe. Com firmeza, ele a empurrou para
que deitasse novamente e deslizou os dedos até o seio, contornando devagar com
o dedo um dos mamilos. Olhou para ela sem sorrir enquanto baixava a mão e
puxava o cós da sua calcinha. Ela o queria, queria-o por inteiro, e seu corpo se
encostou no dele. Segundos depois, contudo, ela cobriu a mão dele com a sua.
— Qual é, Kya — disse ele. — Por favor. A gente já esperou um tempão. Eu
fui bem paciente, não acha?
— Chase, você prometeu.
— Que droga, Kya. A gente está esperando o quê? — Ele se sentou. — Eu
com certeza já mostrei que gosto de você. Qual é o problema?
Ela se sentou e vestiu a camiseta.
— O que vai acontecer depois? Como sei que você não vai me deixar?
— Como é que alguém pode saber isso? Mas, Kya, eu não vou a lugar
nenhum. Estou apaixonado por você. Quero estar com você o tempo todo. O
que mais posso fazer para provar isso?
Ele nunca havia falado daquele jeito. Kya perscrutou seus olhos em busca da
verdade, mas tudo que encontrou foi um olhar firme, difícil de interpretar. Não
sabia exatamente o que sentia por Chase, mas não estava mais sozinha. Isso parecia
bastar.
— Logo, está bem?
Ele a puxou para perto.
— Ok. Vem cá.
Ele a abraçou e os dois ficaram deitados sob o sol, à deriva no mar, ouvindo o
schlep, schlep, schlep das ondas sob a lancha.
O dia foi morrendo e a noite caiu pesada. As luzes do vilarejo dançavam aqui e
ali na margem distante. Estrelas piscaram acima do seu mundo de mar e céu.
— O que será que faz as estrelas piscarem? — perguntou Chase.
— Perturbações na atmosfera. Altos ventos atmosféricos, essas coisas.
— Ah, é?
— Você sabe, né, que as estrelas ficam longe demais para a gente ver. Só
vemos a luz delas, que pode ser distorcida pela atmosfera. Mas é claro que as
estrelas não estão paradas, elas se movem muito depressa.
Kya sabia, por ter lido os livros de Albert Einstein, que, assim como as estrelas,
o tempo não é fixo. O tempo avança e se dobra ao redor de planetas e sóis, é
diferente nas montanhas e nos vales, e faz parte da mesma matéria que o espaço,
que se dobra e incha como o mar. Os objetos, sejam eles planetas ou maçãs, caem
carla scalaejcves
(Carla ScalaEjcveS)
#1