12
O desenhador queria trabalhar a sós, por isso, Griezman fez uma visita
guiada à esquadra a Reacher e Neagley. Viram mais salas de entrevistas,
gabinetes para os agentes, salas de reunião, a zona de processamento, as celas, a
sala das provas e uma cafetaria. Em todo o lado, havia gente sisuda a trabalhar
no duro. Griezman parecia orgulhoso de tudo. E Reacher achou que ele devia.
Era impressionante.
Atravessaram uma porta e entraram numa ponte pedonal que levava, já no
primeiro andar, a uma parte nova do complexo. O centro científico. Os
laboratórios forenses. Logo a abrir, havia uma grande sala branca, com filas de
computadores em cima de bancadas brancas compridas. Griezman disse:
— Achamos que é assim que as pessoas se vão roubar umas às outras no
futuro. Três por cento dos alemães já utilizam a Internet. E, no vosso país, mais
de quinze por cento. E estamos convencidos de que essas percentagens vão
aumentar.
Continuaram, passando por salas imaculadas, com portas pneumáticas. Como
blocos operatórios de um hospital. Análises químicas, armas de fogo, sangue,
tecido, ADN. Bancadas de laboratório, centenas de provetas, máquinas
esquisitas de toda a espécie. O orçamento devia ter sido gigantesco. Griezman
explicou:
— A universidade cofinancia uma parte. Os cientistas dela trabalham cá. O
que é bom para ambas as partes. E também recebemos bastante dinheiro federal.
São instalações partilhadas. Também com o exército alemão, em determinadas