Escola da Noite

(Carla ScalaEjcveS) #1

terceira pessoa. Serviram-lhes água e trouxeram-lhes pão.
— Quero pedir-lhes um favor — disse Griezman.
— Primeiro, conte-nos como descobriu que estávamos aqui — retorquiu
Reacher.
— O vosso hotel informou-nos de onde estavam. É uma obrigação. Qualquer
reserva feita por uma embaixada, consulado ou missão diplomática possui
potenciais implicações de segurança. Portanto, agora há um sistema. E depois
destaquei homens em carros estacionados, com rádios. Passaram-vos de uns para
os outros até que entraram aqui. Não quis que eles os tentassem seguir a pé.
Achei que seriam descobertos.
— E fizemos alguma coisa errada?
— Preciso de lhes pedir um favor importante. Pessoalmente, cara a cara.
— Que tipo de favor importante?
— Descobrimos uma impressão digital, no carro da prostituta morta.
Lembra-se? Exatamente no sítio onde disse que descobriríamos. No cromado na
parte de trás do fecho da porta. O dedo médio de uma mão direita.
— Parabéns.
— Não há correspondências em nenhuma das nossas bases.
— E isso é normal?
— Se for a impressão digital de um estrangeiro, é.
Reacher ficou calado.
— São capazes de a verificar nos vossos sistemas por mim? — perguntou
Griezman.
— Isso é um favor enorme — soltou Neagley.
Reacher assentiu.
— E é uma coisa política. Uma caixinha de Pandora. Provavelmente, mete ao
barulho uma série de tretas da NATO, além da Quarta Emenda. Estamos atolados
de relações-públicas e de advogados. Iriam demorar um ano inteiro só para
pensar nisso.
Griezman suspirou e disse:
— O meu problema é sempre esse. Não sou dado a coisas políticas. Sou um

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