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Sugar Land era o nome que Wiley queria dar ao novo rancho. Ou Sugarland,
uma palavra só. Não é que fosse plantar açúcar. Era uma região de gado. Iria ter
a maior manada do mundo. E a melhor. Mas, primeiro, precisaria de um nome
por cima do portão. Em ferro forjado caro. Talvez o deixasse apenas com uma
primeira demão de tinta vermelha. Sugar Land ficaria bem. Tudo em maiúsculas.
Ou uma palavra só. Sugarland. E seria uma espécie de tributo pessoal. A uma
velha ambição. Em tempos que já lá iam, tinha tentado ser bem-sucedido em
Sugar Land. Mas era uma cidadezinha dura de roer. E agora ia comprar um sítio
quarenta vezes maior do que o município inteiro.
Não podia ser melhor.
Era como estar a cair. Inicialmente, tinha resistido à sensação, para a seguir
se deixar levar. E depois caíra ainda mais depressa. Tudo em redor dele se tinha
acelerado. E era por isso que estava pronto bem antes de tempo. Pronto para o
encontro. Achava que devia estar preparado. Sobretudo, agora. A fase final
aconteceria rapidamente. Era sempre assim.
Na presença de Sinclair, Reacher ligou para Griezman, pelo telefone do
quarto, em alta-voz, e indicou-lhe o nome de Wiley, para ficar associado à cara,
explicando-lhe que, tanto quanto sabiam, o mensageiro já tinha chegado, e
reconfirmando posteriormente todos os diversos protocolos, relativamente a
como participar alguma ocorrência e, sobretudo, a revelar cautelas nas