Escola da Noite

onde ainda se encontrava. Tirando isso, mais ninguém tinha entrado ou saído,
exceto a suposta filha da família diplomática turca ou italiana, provavelmente a
caminho de uma noite de folia. Possivelmente, numa discoteca. Tinha vinte e
poucos anos, cabelo preto como o azeviche e pele cor de azeitona. Muito bonita,
afirmou Griezman, segundo os membros da equipa lhe relataram em simultâneo.
Uma visão que lhes tinha feito ganhar o dia. Porque não havia absolutamente
mais nada a acontecer. Mas, ainda assim, continuavam empenhados. Para já,
manteriam as respetivas posições. Ao início da noite, altura em que seria mais
difícil arranjar lugar para estacionar, já com todas as pessoas do bairro de
regresso a casa depois do trabalho, teriam de passar a ser menos.
— Da última vez, o encontro deu-se ao final da tarde. Basicamente, a esta
hora — disse Sinclair.
— Espera lá, caraças! — exclamou Reacher outra vez. — Então e o
candeeiro à janela? Alguma coisa mudou. É, mas não é. Fizemos asneira. É um
mensageiro, só que não é o mesmo mensageiro. Não é um homem. É uma
mulher. Caímos na esparrela. Estamos a perder o encontro. Está a acontecer
neste preciso momento.