debateu para sair da cama de rede. À volta dele, os homens puseram-se todos a
bater palmas e a dar vivas. A mulher nua endireitou-se e acenou-lhes,
graciosamente.
No quarto de Reacher, ouviram o telefone a tocar através da parede, no
quarto do lado, o de Sinclair. A seguir, parou e foi a vez do telefone do próprio
Reacher começar a tocar. Era Bishop, a ligar do consulado. O chefe da base da
CIA. Queria falar com Sinclair. Ela pô-lo em alta-voz e ele disse:
— O iraniano acabou de nos contactar. Sobre o candeeiro à janela. O
mensageiro é uma mulher e, neste preciso momento, está fora da casa.
— Já estamos a tratar disso — respondeu Sinclair.
— Mas, nem por isso — acrescentou Reacher. — É uma tarefa inútil. Não
vai funcionar. Os tipos do Griezman têm, no máximo, uma hora. Doze carros
numa cidade grande. É muito aleatório. Proponho que avancemos de imediato
para o plano B.
— Que é o quê? — perguntou Bishop.
— Façam os tipos do Griezman voltar para a casa segura, para cair em cima
da mensageira quando ela regressar. Sem contemplações, mal tenham a certeza.
Talvez ela nos diga onde é que foi. E talvez o Wiley tenha ficado por lá mais
algum tempo. Foi o que ele fez, da última vez. Uns trinta minutos, segundo o
Klopp. Se calhar, acha que é uma medida de segurança.
— Ela não nos vai dizer nada.
— Perguntamos-lhe com boas maneiras.
— Mas assim queimamos o iraniano.
— E não o conseguem sacar de lá?
— Hoje à noite?
— Já. Devem ter ensaiado isso.
— Eu teria de contactar o NSC e falar com o senhor Ratcliffe.
— Pode ter a certezinha de que teria. Teríamos todos — retorquiu Sinclair.
— Precisamos de uma decisão — afirmou Reacher.