Escola da Noite

assim tão nobre.
Reacher ficou calado por uns instantes.
— Okay — acabou por dizer.
— Então, sim ou não?
— O Wiley continua a safar-se do homicídio.
— Não o podemos enforcar duas vezes.
Reacher ficou outra vez calado.
E depois disse:
— O Griezman foi estúpido.
— Deixou-se levar pela luxúria — retorquiu Sinclair. — Acontece.
— Foi estúpido por causa daquilo que você se vai aperceber daqui a uns
cinco segundos. E só por ser melhor pessoa do que eu.
Sinclair não respondeu.
E, a seguir, disse:
— Oh.
Reacher assentiu.
— Podemos tornear por completo a questão da impressão digital. Não
precisamos de fazer nenhuma troca. Podemos conseguir tudo o que queremos
chantageando o tipo.
— Espero que sim — soltou Sinclair.
— Só que eu não quero fazer isso. Portanto, ainda não, okay? O Wiley é um
soldado ausente sem autorização, na mesma cidade que eu. Já cá canta.
— E quanto tempo o Griezman lhe pouparia?
— Seja como for, seria só em último recurso. Não quero ficar atolado em
bases de dados. Há outras maneiras. Também fui treinado durante o sistema
anterior. Por isso, o problema do Griezman com a braguilha ainda não importa.
Neste preciso momento, ele não pode fazer nada por nós.
— Está a dizer isso por estar em dívida com ele?
— Estou a dizê-lo por ser verdade.
— E quais são as outras maneiras?
— Ficarmos a conhecer o tipo. Encontrarmo-lo a partir de dentro.