Escola da Noite

os alemães demorariam meio dia só para responder e que seria necessário um dia
inteiro para os informar da situação. Talvez mais, porque estavam a começar do
zero. Foi então que souberam que tinha sido invocada uma cláusula da NATO, o
que apenas aumentava a complexidade da situação. Sinclair prognosticou um
atraso significativo. Reacher ligou para Griezman e foi informado de que o
polícia se encontrava algures no carro. A secretária afirmou que se certificaria de
que o chefe lhe ligaria assim que pudesse. Parecia ser uma mulher muito
simpática.
Reacher desligou.
— O Wiley é um soldado ausente sem autorização, na mesma cidade que
você — atirou Sinclair.
— Preciso do novo nome dele — retorquiu Reacher.
— Boa sorte para isso.
— Podíamos arriscar uma previsão.
— Com base em quê?
— Sabemos que os clientes podiam escolher os nomes que muito bem
quisessem. E sabemos que o Wiley usou Ernst e Gebhardt no aluguer. Porque
escolheu esses dois? E se foram o número três e o número dois de uma lista, qual
terá sido o número um?
— Isso seria uma coisa altamente especulativa.
— Aquilo a que na PM chamaríamos um palpite marado.
— E isso é melhor ou pior do que uma jogada de último recurso?
— Deixa uma jogada de último recurso tão lá atrás que já mal a conseguimos
ver. É uma coisa instintiva. Como quando fechamos os olhos e apostamos tudo
no taco.
— E então qual é o novo nome dele?
— Ainda não sei bem. Tenho-o aqui enfiado na cabeça. Ainda não o
consegui tirar cá para fora. Sou capaz de precisar de consultar um livro ou fazer
um telefonema.
— Um telefonema a quem?
— A uma pessoa que cresceu no sudeste do Texas.