Escola da Noite

(Carla ScalaEjcveS) #1

da PM para um relatório por telefone fixo. E um 10-16 imediato queria dizer
telefonar logo de seguida. Para o outro número, compreenderia Orozco, por
razões de segurança.
— Estamos metidos em sarilhos? — perguntou Orozco.
— Ainda não — respondeu Reacher.
— Pareces um tipo que acabou de saltar de um prédio. Qual é a sensação?
Para já, bastante boa. É como estar a voar.
— Só precisamos de apanhar o gajo.
— E isso vai acontecer?
— Não pode ser assim tão difícil, pois não?
— E o que precisas de mim?
— Disse-lhes que ias entrar nisto como interrogador. Mas não vais. Vais
entrar nisto para sacar o iraniano da casa segura. Já se esqueceram dele por
completo. Ou então estão decididos a correr um risco estúpido. E não podemos
deixar que aconteça uma coisa nem outra. Vão matá-lo. Por isso, saca-o de lá
assim que nós avançarmos.
— E vocês vão avançar?
— Continua otimista.
— E como vou saber quais são os sauditas e qual é o iraniano?
— Tenho a certeza de que um homem com o teu nível de sensibilidade
cultural não terá problemas nenhuns.
— E que faço em relação aos sauditas?
— Se quiseres, podem ser danos colaterais.
— Isso é um bocado hardcore — retorquiu Orozco.
— Temos dez bombas desaparecidas.
— É disso que se trata?
— Acabámos de descobrir.
— Que tipo de bombas?
— Bombas nucleares — respondeu Reacher. — Bombas atómicas tão
potentes como a de Hiroxima.
— Isso é a sério?

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