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Não houve resposta. Neagley carregou outra vez no botão. Reacher ouviu um
tilintar baixinho, parecido com o de um sino, vindo do apartamento. Suave,
melodioso e nada urgente.
Nenhuma resposta.
Nada.
Silêncio.
Neagley recuou.
— Precisamos de um mandado de captura — afirmou Griezman.
— Tem a certeza? — retorquiu Reacher.
— Na Alemanha, é essencial.
— Mas ele é americano. E nós somos americanos. Vamos fazer isto à
americana.
— Também precisam de um mandado. Já vi isso no cinema. Vocês têm uma
emenda.
— E cartões de crédito.
— Para quê? Para comprar alguma coisa? Para subornar alguém?
— Para efeitos de engenho e de autoconfiança. É assim que se fazem as
coisas à americana.
Neagley pediu um cartão de crédito a Sinclair e recebeu um American
Express do governo. Aproximou-o da porta de Wiley e pôs-se de lado, de costas
para a dobradiça, com a mão de dentro no puxador e a de fora a segurar o cartão,
apenas com as pontas dos dedos. Empurrou a porta com o ombro, tentando subir