Escola da Noite

(Carla ScalaEjcveS) #1

estar a falar de um mauzão que se está agora a estrear. Ou então a conta secreta
pode ser noutro sítio. No Luxemburgo, se calhar.
— E é por isso que eu disse que não sei ao certo do que vamos precisar.
— Achas que é um militar?
— É possível. As probabilidades apontam nesse sentido. Como os
americanos na Coreia ou em Okinawa. Portanto, é mais uma lista de que
precisamos, só por via das dúvidas. E que pode um militar estar a vender? Serão
informações secretas? Ou será hardware? E, nesse caso, pensa num contentor,
numa carrinha grande ou num camião pequeno, qualquer coisa discreta, e faz
uma lista do que poderia caber lá dentro e valer cem milhões de dólares.
— Teria de ser uma coisa fiável e fácil de manusear. Não vai vir com tropas
de apoio.
— Okay, tem isso em conta. Prepara uma lista mestra de todas as outras
listas. É a única coisa que podemos fazer para já. Tens de estar pronta para entrar
em ação por volta das nove da manhã. Não os estou a ver a despacharem-se mais
depressa. A seguir, passar tudo pelo NSC, através de uma mulher chamada
Marian Sinclair.
— Já ouvi falar dela — retorquiu Neagley. — É a adjunta principal de Alfred
Ratcliffe.
— Prepara as coisas que precisas que ela nos faça. É melhor não perdermos
tempo.
— Esta coisa é um grande problema?
— Acho que é possível que seja. Se for o que julgamos ser. Que pode não
ser. É uma frase arrancada do ar. Pode ser uma brincadeira. Ou uma espécie de
sarcasmo para iniciados. É possível que seja calão obscuro de iemenitas que
trepam cordas que não queira dizer grande coisa. Mas, se for real, então, sim, o
preço indicia um problema.
A empregada apareceu e fizeram o pedido. Neagley disse:
— Parabéns pela medalha.
E Reacher respondeu:
— Obrigado.

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