— Estás bem?
— Melhor do que nunca.
— De certeza?
— Mas és a minha mãe ou quê?
— O que achaste da Sinclair?
— Gostei dela.
— E quem mais temos?
— Um tipo chamado Waterman, do FBI. É um daqueles gajos furtivos da
velha guarda. Mais um tipo chamado White, da CIA. É um sujeito extremamente
nervoso. Provavelmente, com boas razões. Até agora, têm-se mostrado à altura,
sob diversos aspetos. Têm tido coisas ajuizadas para dizer. Presumo que também
vão chamar o seu pessoal próprio. E presumo que, acima de todos nós, estará um
supervisor qualquer do National Security Council, a servir de ama-seca e a
transmitir as nossas mensagens à Sinclair.
— Porque gostaste dela?
— Foi sincera. E o Ratcliffe também. Andam numa roda-viva, a tentar
perceber o que se passa.
— Devias ligar ao teu irmão. Para as Finanças. Podia ficar à coca de
transferências bancárias. Cem milhões de dólares são capazes de ser visíveis a
nível do governo.
— Ia ter de passar pela Sinclair primeiro.
— E vais obedecer a isso?
Reacher respondeu:
— Ela acha que pode ser qualquer pessoa. Não quer que revelemos nada à
pessoa errada. Mas há uma coisa que ela não está a perceber. Não é qualquer
pessoa. É toda a gente. Mais ou menos. A amplitude da coisa é imensa. Não há
dúvida de que o nosso homem se vai revelar um entre muitos. Vamos apanhar
gente de toda a espécie a entrar e a sair de reuniões secretas e a entrar e a sair da
Suíça com malas cheias de dinheiro, e nada disso será coisa boa, gente a
comprar, a vender e a trocar todo o género de coisas. Vamos fazer uma data de
inimigos. Militares e civis. Mas não nos podemos dar ao luxo de ter muito ruído
carla scalaejcves
(Carla ScalaEjcveS)
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