— Preparem-se para o ir resgatar — afirmou Orozco.
— Mas não lhes deem pontapés nos joelhos — retorquiu Reacher.
— Porquê?
— Porque eles têm protetores.
Hooper continuou a falar. E a falar. O grupo começou a deixar de avançar.
Até que parou. Mas sem ficar convencido. Hooper regressou lá de longe. E
explicou:
— Dei o meu melhor.
— Eles vão chamar a polícia? — perguntou Reacher.
— Não lhes cabe fazer isso. Estão só confusos. E preocupados. Isto é um
negócio de família.
— Então é melhor despacharmo-nos.
— E por onde começamos?
— Pelas informações. O que equivale ao escritório. E ao tipo que está lá
dentro.
— Regras de combate?
— Pensamos em qualquer coisa depois.
Não repetiram as espreitadelas com um olho apenas. Escrutínio a mais. Não
batia certo. Limitaram-se a contornar a pilha de caixas, de forma enérgica e
rotineira, e a entrar na reentrância escondida, como se precisassem simplesmente
de uma assinatura para a papelada, de uma resposta a uma pergunta suplementar
ou de uma cópia de um documento. Sacaram das pistolas assim que
desapareceram de vista. A entrada para o escritório correspondia a uma porta no
canto mais ao fundo do espaço, a seguir à carrinha, perto do painel manual que
comandava a porta. Esta dava para a primeira sala, que possuía uma porta igual,
também no canto mais ao fundo, pela qual se podia prosseguir, para onde quer
que o tipo tivesse ido. Presumivelmente, para a sala de trás do escritório.
Território desconhecido.
Ao abrirem a porta, foram invadidos por um ruído fabril vibrante, por isso