inteiras. Ao mínimo deslize ou se virem o mesmo tipo duas vezes, a casa segura
fica comprometida e vão perceber porquê. Estamos de mãos atadas.
Reacher ficou calado.
Começaram a dirigir-se para o hotel e, numa rua a dois quarteirões dele,
viram quatro carros da polícia estacionados em fila junto ao passeio, com oito
polícias fardados em plena atividade, a deslocarem-se de prédio em prédio,
tocando às campainhas, falando com pessoas à entrada e avançando depois para
a morada seguinte. Uma investigação porta a porta. Qualquer coisa má.
Teriam simplesmente prosseguido, mas um polícia deteve-os, perguntando
em alemão:
— Os senhores vivem nesta rua?
— O senhor fala inglês? — retorquiu Reacher.
E o tipo repetiu, dessa vez em inglês:
— Os senhores vivem nesta rua?
Reacher apontou em frente.
— Estamos hospedados no hotel.
— E há quanto tempo lá estão?
— Chegámos hoje de manhã.
— Um voo noturno?
— Sim.
— Da América?
— Como percebeu?
— Pela maneira como estão vestidos e pela atitude. Qual é o propósito da
vossa visita?
— Turismo.
E o tipo disse:
— Os vossos documentos, por favor.
— A sério? — retorquiu Reacher.
— Na Alemanha, a lei exige que se identifiquem à polícia quando