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Reacher e Neagley instalaram-se no comando central na sala de aulas.
Concentraram-se nos relatórios de operações. Puseram de parte cem, duzentos,
quinhentos nomes de uma só vez. As forças armadas sabiam muito bem como
estar a par do paradeiro das pessoas. Exceto das pessoas que se encontravam de
licença. Tempo com a família, nos subúrbios alemães. Ou com voos baratos de
regresso a casa. Ou férias ou aventuras. Gente pelo mundo inteiro. No mínimo,
aos milhares de cada vez.
Nenhuma informação.
Neagley disse:
— E também temos ao barulho três que abandonaram o respetivo posto sem
autorização. Mais um O-5 que se recusa a dizer onde esteve nesse dia.
Um tenente-coronel.
— E quem são os ausentes sem autorização? — perguntou Reacher.
— São todos soldados. Um da infantaria, outro da divisão blindada e outro
do corpo médico.
Soldados de primeira classe.
E Reacher retorquiu:
— Mas agora também já se deserta do corpo médico? Quando é que isso
começou? E há quanto tempo desapareceram?
— O do corpo médico, há uma semana, o da infantaria, há uma semana e
meia, e o da divisão blindada, há quatro meses.
— Quatro meses é bastante tempo.