papai queria torcer e arrancar a cabeça dela, espalhando o sangue pelos caibros, para os
outros bichos, irmãos dela, desistirem, pelo exemplo, de comer a fiação, amedrontados
com a barbárie...,
um prejuízo dos diabos!,
teresa..., o pai dela trabalhava no banco do brasil, na cidade,
bem, alguma coisa a gente devia aprender, contando sem parar o dinheiro dos outros,
isso sim...,
acho que o galo cantou, pela terceira vez,
teresa nos sonhos,
atrás das árvores,
teresa nos canarinhos-da-terra, à tardinha, enchendo os galhos de gorjeios amarelos, e,
quando alguém em todos os lugares, porque mesmo em nenhuns, sabia?,
a solidão, feita e refeita presente, em desfeitas e nãos...,
meu peito é que sem as forças, papai..., o senhor não entende?, ou o senhor só sabe os
escuros?,
ele se zangou comigo, brabo,
um frio na barriga, ... ainda não bateu o sinal,
pedi pra professora,
saí antes, porque muito apertado, muito...,
dona alda não queria deixar, coloquei a mão no pinto, arrochando os dedos, como se
alicatasse as vontades sem controle,