mas, de repente, bateu um alívio, porque as lágrimas branquinhas de clara
translucidez, nas costas da mão, correndo soltas pelos vales de peles e veias que
carrego,
a fiação, descendo o forro?,
sorri e brinquei de soprar enchentes, então, nos campos e campos desta propriedade
que sou e estou, ainda,
vivo!,
senti o frio úmido das florestas de pelo, deitadas com o vendaval dos pulmões, ... e
respirei, feliz, sem aqueles chiados tristes, ... ou, ao menos, deixei de ouvi-los, o que é
mesma coisa,
decidi-me há tempos,
não, nenhuma ilha ou filha inexistente haveria de me cercar e me tomar de mim, eu
mesmo, irenes ou atlântidas que fossem,
não sei explicar, tive dois minutos de certeza de que não estava velho, e que a vida
ainda viria, ditosa, remedando os sonhos,
... mas com arame galvanizado, é lógico,
e caí em mim, desamparado, desarvorado, desamarrado...,
no natal, penduram uns pisca-piscas, a extensão pela veneziana do escritório, fazendo
barriga no varal das roupas, a árvore então floridinha de jabuticabas-lumes,
disse que alguém ia tomar um choque, qualquer dia, isso sim,
não me deram ouvidos,
o capiroto é mouco,
... teresa, mais surda ainda, meu deus!,