® Piauí ed. 185 [Riva] (2022-02)

(EriveltonMoraes) #1

FÁBIO BATALHA_DUQUE DE CAXIAS/RJ


NOTA BIOGRÁFICA DA REDAÇÃO: Clara Rellstab foi sempre considerada magnífica
por todos que tiveram a ventura de conhecê-la. A única exceção foi o seu professor de
geometria (que a considerava apenas estupenda). Abra uma champanhota para Tico e
Teco, eles estão de parabéns (pena que não possamos dizer a mesma coisa do nosso
departamento de Checagem e Revisão).


EXPLOSIVO


Senhores, em nome do suposto rigor: O atual presidente da República, Jair Bolsonaro,
NÃO foi para a reserva porque planejou explodir bombas em quartel, fosse assim teria
sido expulso sem direito a soldo (Na encruzilhada, piauí_183, dezembro). Ocorre que
quando um militar se candidata, entra em licença, se eleito, vai para a reserva
remunerada, se não eleito, volta para o quartel. No caso do dito-cujo, ele foi eleito,
então saiu conforme acima. “Jornalismo independente, rigoroso e apartidário”:
verdade, ou mais um órgão impresso a vilipendiá-la? Não posso crer que seja
desconhecimento da jornalista, mas se for, há que ver por aí quem anda em vossas
páginas.


JÉSU ANTOMAR_PORTO ALEGRE/RS


NOTA SOBRE QUEM ANDA PELAS NOSSAS PÁGINAS: É tanta gente, Jésu, que até
perdemos a conta. Importa aqui lembrar uma dessas pessoas, o grande repórter Luiz
Maklouf Carvalho, morto prematuramente em 2020. Mak, como todos o chamavam, é
autor de uma biografia seminal do presidente. Nela, fica claro que Bolsonaro teve, sim,
que deixar o Exército porque planejou explodir bombas em quartéis. Em janeiro de
1988, o Conselho de Justificação das Forças Armadas o condenou por um sonoro placar
de três a zero. O caso foi encaminhado ao Superior Tribunal Militar, que, em junho
daquele ano, encontrou uma saída salomônica: absolveu-o, deixando subentendido que
ele se apressasse a abandonar o Exército por livre e espontânea vontade. Bolsonaro
optou pela política e, em novembro, elegeu-se vereador pelo Rio de Janeiro. Até as
emas do Alvorada sabem disso e é de se perguntar se não hesitaram em aceitar os
tabletes de cloroquina por desconfiarem da sensatez daquele que já foi chamado de
“mau militar” por um general-presidente. Mas tergiversamos. Antes de nos
despedirmos, urge passar adiante um recado que nos chega de um dos cassinos mais
elegantes de Ibiza. Diretamente de um jogo de chemin de fer (o preferido de James
Bond!), a repórter Consuelo Dieguez manda avisar que sua matéria não diz que
Bolsonaro foi expulso do Exército, mas que o atentado o empurrou para a reserva. No

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