Ana Maria - Edição 1189 (2019-08-01)

A

relação do brasileiro com o café é tão forte que

ele até dá nome a uma das principais refeições

do dia. E, ao contrário do que muita gente pensa,

graças ao poder da cafeína, a bebida atua como

um combustível do bem para o corpo. Estudos

mostram que o grão é capaz de reduzir o colesterol, afastar

o diabetes, evitar doenças cardíacas, proporcionar efeitos

antidepressivos e proteger a pele. Mas sem exagero, viu? Se

consumido com moderação, seus benefícios aumentam: me-

lhora a atenção, a concentração e a memória. Descubra o que

de melhor o cafezinho nosso de cada dia tem a oferecer.

A bebida contém ainda

minerais, potássio,

magnésio, cálcio,

ferro e aminoácidos,

importantes para a

saúde dos dentes, ossos,

sangue e músculos.

Ácidos presentes

no grão ajudam

no tratamento de

depressão. Isso porque

atuam na química

cerebral, melhorando

o humor.

Contém cafeína em teor

moderado: 2% a 4% da

sua composição. É a partir

dela que a indústria

farmacêutica fabrica

antigripais, analgésicos e

estimulantes cerebrais.

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cafezinho

O café possui

antioxidantes

que evitam o

envelhecimento precoce

e outros processos

degenerativos, como

mal de Parkinson.

DOSES DE SAÚDE

MITO

Há quem cisme em acusar o café

pelo aumento da pressão arterial,

doenças cardiovasculares ou

problemas estomacais, como

gastrite e queimação. Pesquisas

também comprovam que ele não

causa arritmias ou hipertensão.

A bebida só eleva as taxas de

quem já sofre desses males e

ingere doses muito elevadas. Três

a quatro xícaras diárias é a dose

suficiente para se beneficiar

dos seus efeitos.

Na dose certa, a bebida previne

mal de Parkinson,

envelhecimento precoce

e até depressão

Karla Precioso

anamaria.uol.com.br

Nutrição