0 mi 1,000
0 km 1,000
Movimento
dosargaço
Corrente
oceânica
Corre
ntedogolfo
Açor
es
Can
ári
as
Equatorialnorte
Contra
corrente
An
tilh
as
Equator
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TRÓPICODECÂNCER
EQUADOR
Bermudas
Martinica
Trindade
Guadalupe
Açores
Madeira
CaboVerde
Canárias
50°N
40°
30°
20°
10°N
100° 0 90° 80° 70° 60° 50° 40° 30° 20° 10° 0 0°
AMÉRICA DO SUL
AMÉRICA DO NORTE
ÁFRICA
EUROPA
M
iss
iss
ípi
Mar dos Sargaços
Brian esperava desvendar a complexa relação
entre o sargaço e outras formas de vida marinha,
desde cavalos-marinhos a tubarões-brancos. Na
sua opinião, só seremos capazes de proteger
este recurso vital se aprendermos mais sobre
ele, já que as ameaças potenciais incluem a crise
de acidifi cação e poluição oceânicas.
Nos últimos anos, o sargaço tem surgido nas
notícias, não como o recurso que abastece a vida,
mas como um fl agelo devido aos montes de algas
que sujam as praias das Caraíbas e do México. Já
ninguém discute a protecção do sargaço, queixa-
-se Brian Lapointe. Aliás, a preocupação é mes-
mo “como havemos de nos livrar dele”.
Os marinheiros que viajavam a bordo da nau
Santa María de Cristóvão Colombo pensavam
da mesma maneira. Havia locais onde a alga
era “tão densa que retinha os navios”, segundo
uma entrada do diário de bordo da embarcação,
datada de 20 de Setembro de 1492. Os primeiros
exploradores consideraram que os sacos de ar
que mantinham a alga à superfície eram pareci-
dos com a uva à qual chamavam sargazo.
O sargaço tem origem em zonas ricas em nu-
trientes junto da costa do continente america-
no, sobretudo no golfo do México. As correntes
transportam-no em redor da península da Flo-
rida, levando-o depois para norte pela corrente
do golfo e por fi m até ao Mar dos Sargaços.
A oceanógrafa Sylvia Earle, que colaborou no
lançamento da iniciativa destinada a transfor-
mar o Mar dos Sargaços na primeira área mari-
nha protegida de alto mar, compara o Mar dos
RILEY D. CHAMPINE
FONTE: BRIAN LAPOINTE, UNIVERSIDADE ATLÂNTICA DA FLORIDA