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mação das lembranças e no estado emotivo”.
Sabemos hoje que os seres microscópicos se comuni-
cam entre si e com o organismo por intermédio de diversos
tipos de “mensageiros”. Milhares de células nervosas rece-
bem sinais dos organismos unicelulares e os retransmitem
ao cérebro através do nervo vago. Desse modo, os micror-
ganismos influenciam processos inflamatórios e algumas
bactérias produzem o triptofano, aminoácido precursor da
serotonina, o “hormônio da felicida-
de”, que pode ser acumulado no in-
testino. Assim, tudo leva a crer que
esse microbioma afete o nosso bem-
-estar. “Se os micróbios intestinais de
fato influenciam problemas psicoló-
gicos, é possível estabelecer as ba-
ses de uma terapia dirigida”, espera
Mayer. Ele reconhece, porém, que
ainda há muito a compreender sobre
essa correlação e, certamente, esse
fator não pode ser considerado isola-
damente. (Leia mais sobre o tema na
próxima página.)
Os micróbios se
comunicam entre si
e com o organismo por
intermédio de diversos
“mensageiros”;
milhares de células
nervosas recebem
esses sinais
dos organismos
unicelulares e os
retransmitem ao
cérebro através
do nervo vago
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