independentes, distantes ou críticos. Interações favoráveis
podem ser gestos simples: “Um sorriso, um aceno de ca-
beça ou apenas um som para mostrar que está ouvindo a
pessoa amada”, sugere o pesquisador. Também é importan-
te estar atento ao hábito de agradecer pelas delicadezas,
seja uma carona, um copo de água ou uma massagem nos
pés. Em geral expressamos gratidão em relação a pessoas
de quem somos socialmente distantes, mas às vezes deixa-
mos de lado esse comportamento com aqueles com quem
temos maior proximidade. Vale lembrar que gentilezas, nas
atitudes ou palavras, favorecem a sensação de bem-estar.
- O encontro no meio do caminho
O psicólogo evoca o “equilíbrio de Nash”, conceito utiliza-
do para compreender a lógica dos processos de decisão
e ajudar a resolver conflitos de interesse na economia, na
ciência política e na sociologia. Por muito tempo, foi ampla-
mente aceita a ideia de que as negociações eram, em sua
maioria, situações de soma zero, ou seja, para um ganhar
o outro teria de perder. Nos anos 50, porém, o matemático
John Nash provou, usando a teoria dos
jogos, que havia outra proposta: em
um contexto em que nenhum jogador
pode melhorar a sua situação dada a
estratégia seguida pelo jogador adver-
sário, a melhor estratégia é não investir
no prêmio maior. O princípio, também
conhecido como equilíbrio coopera-
tivo, rendeu a Nash um Prêmio Nobel
em 1994. No campo dos relacionamen-
tos, esse equilíbrio pode ser traduzido
relacionamento
É importante estar
atento ao hábito
de agradecer pelas
gentilezas daqueles
de quem somos
mais próximos;
palavras e ações
delicadas favorecem
a parceria
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