Desconto no IPVA vai até amanhã
Banco Central do Brasil
Jornal Correio Braziliense/Nacional - Cidades
Wednesday, March 2, 2022
Banco Central - Perfil 1 - Selic
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Autor: » DARCIANNE DIOGO
Termina amanhã o prazo para obter os 10% de
desconto no pagamento da cota única do Imposto sobre
a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
Inicialmente, os vencimentos seriam entre 21 e 25 de
fevereiro, de acordo com o número final da placado
veículo. No entanto, devido ao grande fluxo de acesso
aos canais de emissão do documento no primeiro dia de
vencimento, a Secretaria de Economia decidiu
prorrogar.
A mudança da data, publicada no Diário Oficial do
Distrito Federal (DODF), segundo a pasta, tem o
objetivo de permitir que os contribuintes ganhem 10%
de desconto no pagamento. Anteriormente, o desconto
era de 5%, mas foi ampliado para incentivar a quitação
à vista.
Caso o contribuinte não consiga pagar à vista, também
tem a opção de pagar o IPVA em seis parcelas mensais
(até julho deste ano). Para emitir o boleto pela internet,
basta acessar o Portal de Serviços da Receita do DF ou
o aplicativo Economia DF informar o número do
Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam)
e a placa do veículo. Além disso, a secretaria ressaltou
que os carnês do IPVA 2022 foram enviados pela
Secretaria de Economia por correspondência para os
endereços cadastrados. Os participantes do Nota Legal
que fizeram indicação de créditos para desconto no
IPVA devem gerar os boletos pelo site ou pelo app para
atualizar o valor final com o desconto.
Avaliação
O economista Ciro Almeida avalia o cenário e explica
que o desconto de 10% é o mínimo do esperado, visto
que a taxa Selic (taxa básica de juros) beira 12, 5% e
13% e a inflação em 6% ao ano. 'Dentre todos esses
cenários, a expectativa de petróleo alto, combustível e
energia elétrica mais caros, é possível que a inflação
não fique dentro dos esperados 6%, e sim em 8%.
Então, 10%, pensando no mínimo de remuneração
esperada não é interessante. O interessante seria 12,
5% a 13%, pensando na taxa Selic', destacou.
Segundo ele, o cidadão deve pensar, especialmente
este ano, que é mais importante o dinheiro em mãos, do
que nas mãos do estado. 'Diante da ineficiência de
gastos que o Estado mostrou', justifica. 'É pensar no
orçamento familiar, pensando no curto prazo, no médio
prazo. Se puder parcelar, é melhor, do que pagar à
vista', explicou.
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