PAINEL S. A.
Banco Central do Brasil
Jornal Folha de S. Paulo/Nacional - Mercado
Wednesday, March 2, 2022
Cenário Político-Econômico - Colunistas
Click here to open the image
Autor: Joana Cunha com Andressa Motter e Ana Paula
Branco.
Bandeira branca
Empresários alinhados ao governo Bolsonaro têm se
manifestado contra a guerra na Ucrânia em um
movimento oposto à orientação apontada até agora pelo
presidente brasileiro. As críticas mais fortes partem do
dono do Madero, Junior Durski, que tem laços na região
eleva receitas ucranianas e polonesas ao seu cardápio.
O empresário publicou mensagem em rede social
dizendo que a guerra é absurda, insana e insensata.
'Que Deus tenha misericórdia', escreveu.
ÁGUA NO FEIJÃO
'Este presidente russo é desumano. Vamos nos
preparar para fazer a nossa parte, para receber nossos
irmãos ucranianos de braços abertos, oferecer apoio,
assistência e emprego aos que fugirem da guerra e
imigrarem, como os brasileiros fizeram com nossos
antepassados', escreveu Durski.
TRINCHEIRA
Salim Mattar, fundador da Localiza, que chegou a
ocupar uma secretaria na gestão bolsonarista, também
foi às redes sociais dizer que guerras são inaceitáveis
nos dias de hoje e representam a falência do diálogo.
SIRENE
'Líderes tomam decisões que geram a guerra, que, por
consequência, destroem ativos e custam vidas da
população. As marcas dos traumas perduram por anos
e alguns podem ser eternos', disse Mattar na internet.
ESPELHO
Winston Ling, conhecido como o empresário que
apresentou Paulo Guedes a Bolsonaro na campanha
em 2018, fez piada com a guerra para defender a
harmonia entre os países. Ling, que investe em
negócios ligados a concurso de beleza, publicou na
internet uma foto de duas mulheres sentadas ao lado
uma da outra e sorrindo entre si.
REFLEXO
Na imagem, uma delas usa faixa de miss da Rússia e a
outra, da Ucrânia. Na legenda, Ling diz que é assim que
as coisas deveriam ser. Bolsonaro tem poupado o
presidente russo Vladimir Putin de criticas e diz que é
exagero falar em massacre nesta guerra.
COPO
Após uma série de chamados para boicotes à vodca
russa nos EUA, a entidade que representa o setor de
destilados no país divulgou uma manifestação sobre a
origem dos produtos Segundo o DistiledSpirits Council,
menos de 2% da vodca consumida nos EUA sai da
Rússia. Marcas como Smimoff, Ciroc, Svedka e SKYY
são feitas em países como Suécia, França e EUA.
TRAGO