Escrever é fácil. Você começa com
uma letra maiúscula e termina com
um ponto final. No meio você
coloca a ideia.
Pablo Neruda.
Muito escrevi sobre a
Biblioterapia,seusencantamentose
benefícios, o poder transformador
dos livros, a importância das
histórias terapêuticas, compartilhei
fragmentos de textos que me
afetaram, fiz recomendações de
livros que me atravessaram e
provocaram grandes reflexões,
inquietações e mudanças, promovi
biblioencontrospresenciaiseon-line
aolongodaminhajornada.
Durante esses anos como
biblioterapeuta, recebi alguns
depoimentos/feedbacks incríveis,
sensíveis e emocionantes de
participantesdevivênciasliterárias,
que me motivaram a escrever essa
colunaevalorizarcadavezmais as
relações humanizadas, o grande
presentedabiblioterapia.
Hoje quero escrever sobre as
pessoas envolvidas nesse percurso,
as relações e os vínculos afetivos
construídos durante a imersão no
cursoounosencontros,aspartilhas,
as parcerias, muito além das
expectativas, da experiência
profissionaledaprática.
Algo mágico e poético acontece
quandopessoasseaproximamtendoo
livrocomoprotagonista,comopontode
partida para atividades em grupo, ou
individual, seja um Círculo de
Biblioterapia, um curso, um podcast
para aproximar distâncias, uma
mensagempersonalizadaoutelefonema
como pano de fundo para alimentar
nossasaúdementaleemocional.
Batizei carinhosamente as
participantes dos meus cursos de
biblioamigas. Pessoas que aceitaram
meu convite para conhecer a
Biblioterapia eatenderam ao chamado
dos livros, e, juntas compartilhamos
momentosdeentrega, exercitamos um
olharmaisafetuosoepoéticoperantea
vidaeooutro,fizemosumpactocoma
cumplicidade e transbordamos de
emoção muitas vezes. Bibliolaços nos
envolveram e continuam nos
conectando à nossa essência e
humanidade.
Mulheres de diferentes profissões,
idades, lugares, com propósitos em
comum: o autoconhecimento, o
autocuidadoeapaixãopelaliteratura.