VIAJEMAIS
Q
uem chega a Paraty pela estrada que vem de
Cunha sente uma emoção diferente. A estra-
da estreita e sinuosa contorna penhascos ver-
ticais tomados por mata atlântica vigorosa. As
folhagens dos samambaiaçus pendem sobre a estrada e
a neblina, com frequência, agarram-se aos paredões das
montanhas, tal como uma cortina que logo vai se abrir
para o espetáculo. Após muitas curvas fechadas, diante
do mar cristalino, surge Paraty, com suas ruas de pedra e
o brilho branco dos casarões coloniais portugueses.
POR TALES AZZI TEXTO E FOTOS
Paraty
Passeios de escuna durante o dia e agitação nos
bares madrugada adentro; é doce a vida do turista
na mais bela cidade histórica da costa brasileira
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