14 — exércitos do mundo
pânico. A Força Aérea pode ter pouco
contato com o inimigo – só se algo
dá errado e um piloto termina capt-
rado –, mas é a menos sutl de todas
as armas. Sua função é ser o choque
na doutina do choque e pavor. Algo
que tem precedente nas legiões ro-
manas e teve seu maior exemplo em
Hiroshima e Nagasaki, mas só entou
oficialmente nos manuais america-
nos em 1996: quebrar o moral inimi-
go antes que possa expressar reação.
A Força Aérea dos EUA, com 321
mil efetvos, é de longe a maior e
mais avançada do mundo. Seus tês
bombardeiros principais – o super-
sônico B1, a “invisível” asa voadora
B2 e o jurássico B-52 – são capazes
de partr de casa, atacar em qualquer
ponto do mundo e voltar numa só
pernada. Isso é possível pelas bases
espalhadas pela Europa (Reino Unido
e Alemanha) e Ásia (Japão e Coreia
do Sul), das quais partem cargueiros
para suprir combustível no ar.
cães do Diabo
Vamos à Marinha. Está ficando en-
tediante dizer que é “a maior e mais
avançada do mundo”. Mas, no caso
da Marinha americana, dá para adi-
cionar: quão maior? Maior que as 13
posições seguintes somadas – das
quais 11, aliás, são de aliados.
Essa força não enconta oposição
nos conflitos atais. Então a Marinha
funciona como uma segunda Força
Aérea, disparando mísseis e mandan-
do aeronaves conta posições inimi-
gas. Literalmente, aliás: a Marinha dos
EUA é a segunda maior força aérea
do mundo, com 3.700 aviões, em 11
porta-aviões (o maior deles, o Gerald
Ford – veja na pág. 16 –, está em testes
e não é considerado totalmente na at-
va). Cruzadores, que atam principal-
mente por mísseis. Submarinos são de
dois tpos: ataque, conta submarinos
e navios inimigos, e mísseis, conven-
cionais e nucleares, conta alvos em
solo. Por fim, destóieres e fragatas
servem para defender o real poder de
fogo nos outos navios.
Lasers
—
Sim, eles têm lasers.
Já funcionam: o AN/
SEQ-3, instalado
primeiro no navio de
transporte USS Ponce
e depois movido para
o USS Portland, com
mais encomendados
para 2022, é um
sistema capaz de
derrubar drones,
mísseis de cruzeiro
e paralisar pequenos
barcos destruindo
seus motores.
Projetos de lasers
letais, capazes de
exterminar veículos
e soldados inimigos,
estacionaram na
fase de testes. Isso
porque, não deixe a
ficção científica te
enganar, o laser é,
em geral, uma arma
problemática. Uma
mera cortina de
fumaça, absorvendo
parte da luz, o torna
ineficiente. Mas essa
não é uma opção
em pleno ar. Como
funciona à velocidade
da luz, é ideal
para tirar mísseis
supersônicos do ar.
exoesqueLetos
—
A força física não é inútil num
soldado moderno. Uma limitação
para o que ele pode fazer é
o quanto de peso – munição,
equipamentos e mantimentos –
pode carregar. Os armamentos
são limitados ao que um humano
pode aguentar. E trabalhos como
armar aviões com bombas e
mísseis também exigem muque.
Um exoesqueleto é um robô de
vestir, replicando os membros
humanos com força robótica. As
Forças Armadas dos EUA e a Nasa
vêm testando vários modelos,
para usar na base em combate.
armas
magnéticas
—
Uma coisa que um navio movido a
gerador nuclear produz de sobra:
energia elétrica. Uma que não tem:
espaço, ocupado por munições,
milhares de toneladas de explosivos
que tornam navios de guerra passíveis
de serem destruídos com um só
ataque. Do lado ofensivo, mísseis, a
principal arma antinavio atual, estão
se tornando obsoletos por medidas
antimíssil, como metralhadoras
computadorizadas e lasers. Solução:
voltar aos tempos do canhão, com
um projétil sem explosivo. Acelerado
a até dez vezes a velocidade do som,
o que o torna mais poderoso que
explosivos químicos típicos. Canhões
magnéticos já foram aprovados em
laboratório. Espera-se que devam
equipar navios na próxima década.
O QUE
VEM NO
FUTURO?
Exércitos do mundo Estados unidos
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