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um novo
competidor
parecido e páreo com
os modelos adversários.
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coerente com a meta de fazer
frente ao poderio das embar-
cações de guerra que os esta-
dos Unidos mantêm circulando
pelo mar do sul da china, o
governo chinês está lançando
para a água, com grande re-
gularidade, seu mais impres-
sionante artefato: o destróier
Tipo 052d, um concorrente à
altura da classe de destróieres
americanos Us arleigh Burke,
com os quais, aliás, se parece
no aspecto exterior. o 052d
é também um dos mais novos
modelos produzidos em solo
chinês – entrou em serviço em
2014 e, desde então, já foram
colocadas em operação 12 uni-
dades. a embarcação utiliza
um sistema avançado de rada-
res, capaz de detectar dezenas
de ameaças simultâneas, no
ar e no mar, a uma boa distân-
cia. conta também com dois
lançadores, cada um capaz de
disparar 32 armamentos de
diferentes portes e calibres. e
está preparado para transpor-
tar um helicóptero, preferen-
cialmente o transporte russo
Kamov Ka-28 ou o modelo de
ataque nativo Harbin Z-9c. a
tripulação do destróier é de
até 280 pessoas e a velocidade
máxima, bastante expressiva,
alcança os 55 quilômetros por
hora. em números, é uma ame-
aça à superioridade aeronaval
americana.
Tipo 052D
Destróier
peso
7.500 t
Largura: 22 m
ComprimenTo:
157 a 161 m
aLTura: 17 m
VeLoCiDaDe máxima:
30 nós (55 km/h)
armamenTo: artilharia
de 130 mm e 30 mm,
mísseis terra-ar, terra-
terra e antissubmarino,
torpedos e lançadores
de foguete ASW.
maior e mais profunda cratera lunar, a
chamada Bacia Polo Sul-Aitken.
O Ocidente, em geral, celebrou os
benefícios da conquista para a asto-
nomia, mas percebeu também que a
China está se tornando capaz de ex-
plorar a Lua como base de apoio para
saltos mais ousados.
Em paralelo, o país também criou o
Dong Feng-3, um míssil que, disparado
a partr de um sistema de lançamentos
KZ-11, seria capaz de aniquilar satélites
americanos. A arma pode alcançar uma
altra de 30 mil quilômetos a partr
da superfície da Terra, o suficiente pa-
ra atngir boa parte dos satélites em
funcionamento.
A China, aliás, é o segundo país com
mais satélites de inteligência, vigilância
e reconhecimento. Fica atás apenas dos
Estados Unidos. Dos 120 artefatos desse
tpo que Pequim já lançou ao espaço,
metade são operados por militares. Os
chineses estão ainda desenvolvendo
protótpos de satélites blindados, que
poderiam ser lançados conta outos e
provocar danos. Ou seja, além de for-
necer dados, esses equipamentos se-
riam capazes de atngir artefatos dos
concorrentes.
É assim, apostando no poder ma-
rítimo, nas armas ultratecnológicas
de longo alcance e no controle do
espaço que a China corre para che-
gar à metade do século 21 como uma
superpotência, capaz de dividir com
os EUA (e talvez a Rússia) o destino
do planeta.
Exércitos do mundo cHINA
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