Ana Maria - Edição 1192 (2019-08-19)

(Antfer) #1
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SAÚDE
“Tristeza é a mesma
coisa que depressão?”
Não. A tristeza é um sentimento
normal, que todo ser humano
sente e que não afeta nossa
produtividade. Ou seja, mesmo
tristes, ainda conseguimos
realizar as atividades do dia a
dia. Geralmente, a tristeza
acontece por conta de alguma
ocasião específica e dura
algumas horas ou até alguns
dias. Já a depressão é um
sentimento que causa falta de
ânimo, de energia e de
esperança no futuro e, por
isso, acaba afetando
vários aspectos da vida. O
tratamento mais indicado é
fazer acompanhamento com
um psiquiatra e um psicólogo.
Além disso, é preciso ter uma
alimentação equilibrada, fazer
atividade física regularmente e
evitar situações de estresse.

RAQUEL MELLO, psicóloga

BELEZA
“É verdade que os esmaltes podem ter substâncias
cancerígenas?”
Geralmente, um vidrinho de esmalte contém mais de 50 substâncias
químicas e, depois de cerca de duas horas na unha, a maioria dessas
substâncias entra na nossa corrente sanguínea. No entanto, ainda
não é claro qual a concentração e quanto tempo de contato deve
haver para que ocorra algum problema de saúde, como o câncer.
De qualquer maneira, o melhor a fazer é ficar atenta aos rótulos e
procurar esmaltes sem substâncias, como formaldehído (formol),
tolueno e dibutilftalato (DBP). Prefira os esmaltes que apresentam
3-free, 4-free ou 5-free na embalagem. ALESSANDRA ZAWADZKI, dermatologista

FILHOS


Meu filho fica muito na internet.


Isso pode prejudicá-lo?


Deixar a criança navegar na internet
livremente pode fazer com que ela se
exponha a conteúdos inadequados
para a sua idade, além de prejudicar
seu desenvolvimento físico e motor.
Para evitar que isso aconteça, o ideal
é que os adultos deem exemplo em
casa, acessando as tecnologias com
moderação: tente passar, no máximo,
duas horas por dia utilizando o celular
ou computador na frente do pequeno.

Mas a limitação de uso dessas
ferramentas não deve ser entendida
como uma punição, viu? Como sugestão
para diminuir o tempo de navegação,
ofereça atividades alternativas, como
ler, jogar jogos ao ar livre, ouvir música,
cantar, passear no parque. Enfim,
desperte no seu filho o interesse por
outras formas de lazer.
KARIN KENZLER, psicóloga e orientadora
educacional do Colégio Humboldt (SP)

Editado por Karla Precioso, com Júlia Arbex


DÊ BOM EXEMPLO
Quando estiver
perto do seu filho,
use pouco o celular.
Aproveite seu
tempo com ele!

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FOTOS: GETTY IMAGES

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