Adega - Edição 166 (2019-08)

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MUNDOVINO |^


EVENTOS DO MUNDO DO VINHO

Após uma baixa histórica em 2017 devido a condições
climáticas problemáticas em diversas partes do mundo,
a Organização Internacional da Vinho e do Vinho
(OIV) divulgou dados que apontam 2018 como um dos
anos mais produtivos do novo milênio.
A produção mundial de vinhos atingiu 292 milhões
de hectolitros, o segundo maior valor desde 2000 e
17% maior do que 2017. Isso equivale a 38,9 bilhões de
garrafas. O consumo global de vinhos foi de 246 milhões
de hl em 2018, liderado pelos Estados Unidos (com 33
milhões de hl), e tem se mantido estável nos últimos
anos.
A Itália liderou a produção de vinhos pelo quarto
ano consecutivo, com 54,8 milhões de hl, um aumento
de 29% em relação a 2017. A França ficou em
segundo, com 48,6 milhões, um aumento de 34% em
relação a 2017, e a Espanha ficou em terceiro lugar,
com 44,4 milhões, um aumento de 37%.
Chile e Argentina viram suas colheitas de

2018 subirem 36% e 23%,
respectivamente, para 12,9
milhões e 14,5 milhões
de hl. Os Estados Unidos
mostraram mais consistência
nas safras recentes e em 2018
produziram 23,9 milhões
de hl, um aumento de 2%
em relação a 2017. Já uma
severa seca prejudicou os
produtores de vinho na
África do Sul, que viram a
produção cair 12%, para 9,5
milhões de hl. A China produziu 9,1 milhões em
2018, uma queda de 22%.
Os números de exportações mostraram que 108
milhões de hl, o equivalente a 31 bilhões de euros
foram comercializados entre os países em 2018, níveis
similares aos de 2017.

Pesquisadores norte-americanos estão
preocupados com uma possível disseminação
de uma espécie de mosca nativa da China, que
apareceu pela primeira vez na Pensilvânia, há
cinco anos, mas foi encontrada nos vinhedos da
Virgínia no início de 2018. Elas são sugadoras
de seiva e poderiam danificar os vinhedos da
Califórnia, de acordo com a UC Riverside, que
está testando se um tipo de vespa pode ajudar
no combate a essa praga.
“Esperamos estar prontos para liberar essas
vespas imediatamente quando a mosca aparecer,
o que nos dará uma forte vantagem sobre a
invasão. Essa mosca secreta grandes quantidades
de ‘melada’, um produto residual que incentiva

o mofoe
prejudica
capacidad
de
crescimen
uma plant
Hoddle,diretordoCentrode
PesquisadeEspéciesInvasorasda UC Riverside.
A UC Riverside disse ter recebido US$
544 mil do Departamento de Alimentos e
Agricultura da Califórnia para testar se as
vespas, também da China, poderiam ser uma
solução. No entanto, o teste levará três anos.
As vespas são conhecidas por colocar seus ovos
dentro das moscas.

Mais vinho em 2018
Produção foi a segunda maior desde 2000

Vespas x moscas
Vespas podem salvar vinhedos norte-americanos
de “invasão” de mosca chinesa

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