difícil de se ter são suas
lentes originais Arteb. Ainda
sobre o conjunto ótico, as
setas dianteiras e lanternas
traseiras ostentam o logo
Arteb Hella, garantindo
qualidade e originalidade.
A lateral da carroceria
acompanha o cuidado da
frente e vemos maçanetas
novas cromadas. Logo
atrás, abrindo a portinhola
do combustível, a tampa
do tanque é cromada como
o original. Nota: em 1969,
a versão Standard não
possuía ainda chave para
a tampa. Na coluna C, o
aplique de alumínio chama
atenção, muito bem alinha-
do com a porta traseira e
seu respectivo vão.
A tampa do motor ficou
perfeitamente alinhada e a
“churrasqueira” ficou como
nova, um local de difícil
acesso para limpeza e ma-
nutenção.
Finalizando a parte exter-
na, algo que poucos espe-
ravam ver, um Zé do Caixão
com vidros verdes tão lím-
pidos, sem riscos e marcas.
Marcio Sciola substituiu os
vidros por novos vidros arte-
sanais encomendados com
a chancela da época.
Passando às rodas e
suspensão, tudo foi restau-
rado ou substituído. Olhan-
do por baixo do carro não
há marcas de óleo e graxa.
A estabilidade do VW 1600
era algo elogiado por seus
proprietários em 1969 e,
com certeza, neste carro,
não fica a desejar. Outro
chamariz para o “Zé” eram
os freios a disco dianteiros,
que pela primeira vez, equi-
pavam de série, em um VW
de passeio. As rodas origi-
nais aro 15 de quatro furos
eram novidade no VW, com
calotas retas vincadas, que
estão calçadas com pneus
Pirelli Tornado 5.60.
Abrindo as portas, a
agradável surpresa é o inte-
rior feito na Roma Tapeçaria
Automotiva, que mescla
o acabamento em courvin
oriundo do modelo standard
com o túnel e as forrações
da parede corta-fogo no tra-
dicional “carrapatinho”, em
tom caramelo e os carpetes
em buclê que saíram na ver-
são Luxo.
As capas de banco
caramelo são novas, sob
medida, e possuem costura
eletrônica no centro, com