Q
uando eu era
criança, lembro
bem de quando
fomos ver o Fus-
cão 71 para ser o
carro de uso da minha mãe.
Algo, naquela época, que
chamou a atenção – além do
estado de conservação – é
que o dono usava o carro
apenas em viagens entre
São Paulo/SP e Salvador/
BA. Para o uso na cidade, ele
tinha outro Fusca, mais novo.
Anos depois, recebo uma
mensagem de um amigo
indicando um Fusca para
matéria, um carro com me-
nos de vinte mil quilômetros
rodados da fase Itamar, 1993
modelo 94 o qual, também
faz com frequência o trajeto
Bahia – São Paulo, e, não
para por aí.
Mas antes, vamos lem-
brar da versão do Fusca
que inspirou as personaliza-
ções deste Itamar, o Fusca
Série Prata.
Em 1979, o Fusca recebe
praticamente seu desenho fi-
nal atualizado, o qual acom-
panharia, no Brasil até o fim
de seus dias, salvos alguns
detalhes. Os para-lamas
traseiros mais estreitos e as
lanternas redondas que ape-
lidou o carro de Fafá.
Apesar das atualizações,
o Fusca já sentia o peso da
idade. Em 1980 ele comple-
taria 30 anos de vendas no
Brasil e 20 anos de sua na-
cionalização, a VW, portanto,
preparou uma série diferen-
ciada para aquele ano.
A novidade era o tom
Prata Continental (L-4748),
antes, exclusivo para o
Passat, Variant II e Brasília.
Apesar do motor 1.300, a
versão recebia melhorias de
Itamar “S”