O método de ReVelle e Rosing parece ser o primeiro (e até agora o único) capaz de
resolver tais problemas de alocação numa rede geral, sendo praticável em redes
realisticamente extensas, apesar do enorme número de arranjos que poderiam surgir, em
princípio.
Como sabemos, o imperador Constantino perdeu o controle da Bretanha. As causas foram
certamente mais complexas que as que este modelo simples poderia abranger. Ainda assim,
podemos defender a ideia de que, se Constantino tivesse sido um matemático melhor, o
Império Romano poderia ter durado por mais tempo. (Estou só brincando... Com um modelo
mais realista, numa situação mais complexa, o argumento talvez fosse válido.)
O que temos agora é apenas um quebra-cabeça, para o qual já revelei a solução. Mas você
pode tentar jogá-lo em redes diferentes, com outras quantidades de peças e modificando as
regras. Em particular, pense em versões competitivas com dois (ou mais) jogadores, cada um
equipado com suas próprias peças — digamos, vermelhas e azuis —, e as peças são
removidas do tabuleiro se, digamos, houver mais peças vermelhas que azuis numa dada região
(neste caso, o vermelho “ganha” e as peças azuis são capturadas). Com alguma
experimentação, você poderá inventar ótimos jogos.