Figura 3.5
Como usar o método americano de passar cadarços ao não alternar os orifícios.
Maurice A. Rhodes, da cidade de Nelson, na Colúmbia Britânica,
escreveu que “fiquei desconfiado ao ler o artigo, e em cima do laço acabei
encontrando seu calcanhar de aquiles”. Ele afirma que o método se
originou na Escócia, e pergunta se eu teria me esquecido dos meus
ancestrais. (Eu talvez deva explicar que, apesar do meu nome, o mais
antigo ancestral escocês que consigo localizar é o meu tataravô, um
capitão de navio chamado Purves, que está enterrado na catedral de
Cantuária.) Rhodes explica que esse mesmo método era ensinado aos
cadetes da aeronáutica no Real Colégio Militar do Canadá no final dos
anos 1940. Na Marinha Real do Canadá, os marinheiros amarravam as
botas da mesma maneira, porque, “cortando-se rapidamente a parte
externa do cadarço com uma faca de marinheiro, ... era possível remover
facilmente as botas para evitar o afogamento. Na Real Força Aérea do
Canadá e no Exército do Canadá usava-se o mesmo método, pois assim a
bota poderia ser retirada rapidamente de um pé ferido.” E Donald Graham,
de Vancouver, contou-me que sua filha Nicole, de dez anos, inventou o
método por conta própria na primeira vez em que precisou colocar
cadarços novos em seus tênis.