)PMERI%IVI é CEO da Umanni, diretora da ABRH-Digital
e membro do Comitê Editorial de MELHOR*36ʆ%
PARA QUE A
Precisamos nos aproximar mais do pessoal de
TI para aprender. E para ensinar tambémada mais apropriado neste momento do que
falar de transformação. É o tema de conver-
sa de dez em cada dez executivos que vemos
em congressos ou em outros eventos de negócios
(isso sem falar dentro das empresas). Se não for nes-
sa proporção, está bem perto disso, certamente. As
novas tecnologias estão imprimindo uma velocidade
no processo de transformação nunca vista antes e
esse processo, devo dizer, só vai acelerar daqui para
a frente. Basta abrir os jornais, ligar a TV, entrar nas
redes sociais e o tema se repete. “Como a tecnologia
está influenciando o nosso modo de viver?” é uma
pergunta recorrente. E há outras, mas, em nosso
caso, há duas que se destacam: “E nós, da área de re-
cursos humanos, o que temos a ver com isso? Como
podemos ajudar a capitanear esse movimento?”
Chegou a hora de nossa parceria com o pessoal da
área de TI se intensificar. Precisamos aprender um
pouco mais dessa “sopa de letrinhas”. Quer exemplos?
Cloud computing, Internet das Coisas (IoT), realidade
aumentada, Inteligência Artificial (IA), Blockchain,
dentre outras. E não basta saber o que significam, é
preciso entender bem os seus impactos na cultura or-
ganizacional e no futuro do trabalho. Nessa relação de
troca de conhecimento e informação, apresentamos
para nossos colegas de TI os conceitos de gestão de
cultura organizacional, por exemplo. Trata-se de uma
relação ganha/ganha entre TI e RH.
Somos os capitães da transformação cultural e
temos o dever de oficio de ajudar as pessoas a se
prepararem para essa mudança na forma de traba-
lhar e a aprenderem a viver numa nova era, em que,
segundo as pesquisas indicam, mais da metade dasprofissões que existem hoje vão desaparecer. Sim,
mas vale lembrar que muitas novas atividades irão
surgir. Ter um foco na liderança das empresas é fun-
damental, pois esses líderes é que estão presentes no
dia a dia dos colaboradores, bem como a utilização
de automação, permitindo que esse processo ganhe
velocidade e seja mais efetivo. Sim, aqui o apoio de
TI também é fundamental.
Esse movimento já pode ser percebido dentro das
áreas de recursos humanos, e uma demonstração cla-
ra nesse sentido é que
numa recente pesqui-
sa (que está disponí-
vel na ABRH Digital)
realizada pela ABRH-
-Brasil em parceria
com a Umanni, quan-
do perguntado qual é
a prioridade da área
de recursos humanos
para 2019 as respostas
da maioria dos entre-
vistados foram: (1) o desenvolvimento da liderança; (2)
o desenvolvimento das pessoas; e (3) a automação dos
processos de RH.
Claro que não estamos falando de um movimento
trivial e também não podemos fazer tudo sozinhos,
mas acredito que, em parceria com os colegas da área
de tecnologia, podemos formar uma poderosa força
dentro das organizações. Uma força capaz de ameni-
zar esses impactos e, até mesmo, colher bons frutos
desse movimento. Só não podemos esperar. Portanto,
mãos à obra!TRANSFORMA ELIANE AERENão podemos
esquecer do
papel das
lideranças nos
processos de
transformação
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