Melhor - Gestão de Pessoas - Edição 380 (2019-08)

(Antfer) #1

e orgânicos no país, e Marcel Fukayama, cofundador e
diretor-executivo do Sistema B Brasil, entidade que tra-
balha por uma economia em que o sucesso seja medido
pelo bem-estar das pessoas, das sociedades e da natureza.
Ou seja, o movimento global de Empresas B visa re-
definir o sentido de sucesso econômico. A ideia é cons-
truir um ecossistema favorável para fortalecer compa-
nhias que usam a força do mercado para solucionar
problemas sociais e ambientais. Essas organizações
são certificadas pelo B Lab, instituição sem fins lucra-
tivos fundada em 2006, nos EUA, e que, hoje, já está
difundida em vários países. O objetivo é fazer com
que os valores e a ética inspirem soluções coletivas sem
deixar de lado as necessidades particulares.
O Sistema B é motivado por milhares de pessoas que
querem trabalhar por um mundo melhor, promovendo
formas de organização econômica que possam ser medi-
das com base no bem-estar, no curto e no longo prazo –
dentro e fora das empresas em que atuam. E um pouco da
experiência de Borges e Fukayama será apresentado na pa-
lestra Economia e bem-estar – uma nova métrica de sucesso
das organizações, onde serão levados os cases e desafios,
nesse contexto, das empresas Mãe Terra e Unilever.
Pensando no bem-estar, no cuidado que cada um tem


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possível, sim, empreender do zero em
tempos difíceis. Esse é o recado que Rick
Chesther, a sensação nas redes sociais,
passa com suas palestras e vídeos. Para o carioca
da Mangueira, o microempreendedorismo pode
mudar não só o indivíduo, mas a vida de uma fa-
mília, de uma comunidade, de um país. Com seu
jeito dinâmico e carismático, ele se conecta com
o público despertando a autoestima e o ímpeto
de sacudir a poeira e dar a volta por cima. Na
palestra Pega a visão, o ex-assistente de pedrei-
ro estrutura as ideias para colocar em prática o
lado empreendedor que todos temos e com o seu
próprio exemplo mostra que chegar lá depende
exclusivamente de enxergar as oportunidades.

É


consigo mesmo... por acaso você já se perguntou como
está sua vida? Ou melhor, já refletiu sobre como você está
vivendo? Seus dias estão sendo devidamente aproveita-
dos ou você vai chegar ao fim desta jornada cheio de ar-
rependimentos sobre coisas que fez ou, pior, que não fez?
Essas são algumas das questões que fazem o pano de
fundo da palestra de Ana Claudia Quintana Arantes,
sócia-fundadora da Associação Casa do Cuidar – Prá-
tica e Ensino em Cuidados Paliativos, A morte é um
dia que vale a pena viver, patrocinada pela Gesto.
Talvez a morte seja o maior medo de boa parte das pes-
soas, além de ainda ser um tabu. No entanto, Ana Clau-
dia mostra que a grande questão envolvendo a morte, na
verdade, é a vida. Mais uma vez, vale a pergunta: como
estamos vivendo? A médica traz suas experiências pes-
soais e profissionais e incentiva as pessoas a cultivarem
relações saudáveis, cuidarem de si próprias com a mes-
ma dedicação com que cuidam dos parentes e amigos
e procurem ter hábitos saudáveis, sem deixar de fazer
aquilo que têm vontade e as tornam felizes. Essa palestra
apresenta uma reflexão fundamental para os dias de hoje,
tempo em que vivemos com a sensação permanente de
que estamos deixando a vida. Um grande exemplo das
chamadas competências humanas fundamentais, princi-
palmente em um mundo digital.
E ter relações saudáveis com os demais tem tudo a
ver com comunicação. Em especial a Comunicação
Não-Violenta (CNV), metodologia desenvolvida por
Marshall Rosenberg que apoia o estabelecimento de
relações de parceria e cooperação, em que predomina a
comunicação eficaz e com empatia. Ela é o tema da pa-
lestra A comunicação como ferramenta de humaniza-
ção, de Debora Gaudencio, facilitadora e pesquisadora
em CNV pelo Center for Nonviolent Communication
cofundadora da Eight Diálogos Transformadores.
Ela vai compartilhar, além dos principais conceitos de
CNV, um case interessante em que tem dado suporte na
Iguatemi Empresa de Shopping Centers. A empresa tem
passado por um processo de transformação cultural no
qual o RH tem o desafio de transformar o ambiente para
que seja mais colaborativo e empático. Vale conferir essa
e as demais palestras desta edição do CONARH.

Quer saber mais sobre o CONARH?
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CONARH
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