Manual de Cardiologia - Pedro Ivo de Marqui Moraes

(Antfer) #1

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pulmonar (TEP), infecções associadas e anemia significativa
Pacientes com baixo risco, cuja recomendação é manter em unidade de
observação e receber alta 24 h após terapia agressiva, apresentam SaO 2 normal,
pressão arterial sistólica (PAS) maior que 100 mmHg, sem sinais de baixo débito,
função renal não alterada, enzimas cardíacas normais, Na e K normais e arritmias
ausentes ou controladas
Tratar a doença, não apenas os sintomas
Identificar e tratar também as comorbidades
Definir prognóstico e garantir adesão após a alta.

Tabela 12.1 Perfil hemodinâmico do paciente.


Seco Úmido
Quente A B
Frio L C

TRATAMENTO


As medidas gerais para tratamento da IC descompensada incluem:


Dieta hipossódica (item controverso, até 6 g/dia. Restrição mais agressiva, de 2 a 3
g/dia, principalmente em pacientes com IC avançada)
Restrição hídrica (800 a 1.200 mℓ/dia)
Fisioterapia motora e respiratória
Oxigênio: objetivo SaO 2 (≥ 90%). Na vigência de congestão pulmonar, pressão
contínua nas vias respiratórias (CPAP – continuous positive airway pressure)
intermitente
Manter nutrição adequada
Profilaxia para trombose venosa profunda (TVP)
Identificar fator desencadeante e iniciar tratamento imediato
Deve ser feito o máximo esforço para manter betabloqueadores em pacientes que
fazem uso crônico, suspender somente em casos de choque cardiogênico ou
bloqueios atrioventriculares (BAV) avançados. É aceitável também a redução da
dose (50% ou para maior dose tolerada) em casos de descompensação grave de IC.
Se o paciente não fizer uso crônico, iniciar betabloqueadores assim que houver
compensação clínica.

PRINCÍPIOS GERAIS DA ABORDAGEM TERAPÊUTICA DE ACORDO COM O
PERFIL HEMODINÂMICO


Perfil A (quente e seco)

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