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anticorpo antifosfolipídio) 0,16 a 0,24
FA não valvular com CHADS-2 > 5 associada à doença valvar cardíaca ou AVE nos últimos 3 meses 0,012 a 0,3
Válvula cardíaca mecânica em posição mitral ou aórtica, associada ou não a AVE 0,08 a 0,36
AVE: acidente vascular encefálico.
Em paciente com alto ou moderado risco de trombose submetido a procedimento
com alto risco de sangramento, suspender a varfarina 4 a 5 dias antes da cirurgia.
Quando INR próximo de 1,5, administrar HNF intravenosa para manter uma relação de
duas vezes o controle, ou HBPM subcutânea na dose de 30 mg, a cada 12 h, a 2
mg/kg/dia (divididos em duas doses diárias). Monitorar a heparinização com HNF a
cada 6 h até atingir a meta desejada. Depois, o controle pode ser feito a cada 12 h.
Descontinuar a HNF 4 h antes da cirurgia e a HBPM 12 h antes do procedimento.
Administrar HNF ou HBPM junto com o anticoagulante assim que houver redução do
risco de sangramento. Manter até que se atinja o INR adequado.
Em cirurgias de urgência ou emergência, reverter a anticoagulação rapidamente e
ministrar vitamina K, 2,5 a 5 mg por três dias, complexo protrombínico 25 a 50 mg/kg e
plasma fresco 20 a 40 mℓ/kg (na ausência de complexo protrombínico).
Dabigatrana ou rivaroxabana devem ser suspensas, pelo menos, 24 h antes da
cirurgia, com reintrodução com intervalo mínimo de 24 h após o procedimento.
PROFILAXIA PARA ENDOCARDITE
Estratificação de risco em cardiopatas (Tabelas 30.6 e 30.7):
Alto risco: prótese valvar cardíaca, endocardite bacteriana prévia, cardiopatia
congênita cianótica não corrigida ou corrigida parcialmente, doença valvar cardíaca
adquirida, em paciente transplantado, doença cardíaca congênita corrigida com
material prostético
Risco moderado: doença valvar reumática e cardiopatia acianogênica
Baixo risco: comunicação interatrial (CIA) tipo ostium secundum, maioria das
cardiopatias congênitas acianóticas corrigidas, revascularização do miocárdio,
prolapso da valva mitral com ou sem regurgitação ou espessamento de folhetos,
sopro cardíaco funcional, doença de Kawasaki sem disfunção valvar, marca-passo
ou desfibriladores implantáveis e cardiomiopatia hipertrófica.
Tabela 30.6 Profilaxia para endocardite em portadores de valvopatias.
Procedimentos recomendáveis Procedimentos não recomendáveis