Manual de Cardiologia - Pedro Ivo de Marqui Moraes

(Antfer) #1



Intraóssea (IO): também eficaz para administração de fármacos. Utilizar os mesmos
fármacos da via venosa e as mesmas doses
Traqueal: alternativa para determinados fármacos, como epinefrina, vasopressina,
lidocaína, atropina e naloxona. Utilizar 2 a 2,5 vezes mais que a dose empregada em
IV ou IO.

CAUSAS TRATÁVEIS


A desfibrilação, que deve ser realizada nos ritmos de PCR ditos “chocáveis” (fibrilação
ventricular e taquicardia ventricular sem pulso), e o correto manejo de medicações
parenterais no SAV são itens fundamentais para o sucesso do atendimento (conforme
algoritmo).
Além disso, devem ser sistematicamente pesquisadas as possíveis causas da PCR,
sobretudo quando o ritmo de parada for não “chocável” [atividade elétrica sem pulso
(AESP) ou assistolia]. Alguns tratamentos específicos podem ser instituídos com base
na suspeita clínica ou laboratorial. As causas tratáveis de parada cardiorrespiratória
são comumente conhecidas como 5H e 5T (Tabela 6.1).


Tabela 6.1 Causas possíveis de parada cardiorrespiratória.


5H 5T
Hipoxia Trombose coronariana (infarto agudo do miocárdio)
Hipovolemia Tromboembolia pulmanar
H + (acidose) Tamponamento cardíaco
Hipo ou hiperpotassemia Tensão torácica (pneumotórax)
Hipotermia Toxinas

EQUIPE DE ATENDIMENTO


Para o sucesso do procedimento, é essencial que a equipe tenha um líder de
atendimento – em geral, o profissional mais experiente e responsável pela organização
e tomada de ações.
Os princípios que regem a harmonia da interação entre os membros da equipe
incluem a “comunicação em alça fechada”, o “reforço positivo” e a “intervenção
construtiva”, além de respeito mútuo e treinamento contínuo. Na Figura 6.5 estão os
destaques para reanimação cardiopulmonar da American Heart Association.

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