National Geographic - Portugal - Edição 222 (2019-09)

(Antfer) #1
publirreportagem

O MUNDO COGNITIVO


DO PAPEL
A ciência provou que a utilização de papel, tanto para
leitura, como para escrita, é mais eficaz no
desenvolvimento das capacidades cognitivas, sobretudo
entre os mais jovens.


COMPREENSÃO E PERCEÇÃO
Uma meta-análise divulgada recentemente pela
Universidade de Valência, com uma amostra de 170 mil
participantes de 19 países dos cinco continentes, mostrou
que o papel tem uma clara vantagem sobre o digital na
compreensão da leitura, ainda maior quando se tem menos
tempo para ler e/ou os textos são de cariz informativo.


ENVOLVIMENTO E MEMÓRIA
Uma investigação internacional desenvolvida pela
Universidade Carnegie Mellon no Qatar, em 2017, com
alunos que usaram óculos de rastreamento ocular,
concluiu que o uso do papel potencia o envolvimento
e a memória, mais do que o digital.


CONCENTRAÇÃO E FOCO
O Academic Reading Format International Study (ARFIS,
2016), com um painel de 10 mil estudantes de 19 países,
revelou que 82% dos alunos se concentram melhor na
matéria e que 72% se lembram melhor desta quando a
leem em papel, num claro contributo deste suporte para
o sucesso escolar.


RACIOCÍNIO
Estudantes que leram um texto literário em papel foram
mais capazes de fazer a reconstituição da ordem
cronológica dos eventos da história em comparação
com os que leram em dispositivo digital, num estudo
desenvolvido na Universidade de Marselha.


IMAGINAÇÃO E PENSAMENTO
Na Universidade de Indiana (EUA) constatou-se que a
ativação/envolvimento do cérebro é maior nas crianças
quando estas escrevem à mão num papel, por
comparação com a escrita em teclado, o que torna a
escrita em papel melhor para a saúde do cérebro. Já na
Waldorf School of the Peninsula, na Califórnia (EUA),
onde estudam os filhos dos executivos de Silicon Valley,
os dispositivos digitais estão banidos nas salas de aula,
substituídos pelo lápis, papel e materiais artesanais no
estímulo da imaginação e habilidade dos alunos.


COMPETÊNCIAS DO FUTURO
O papel está ligado às competências do mercado de trabalho
no futuro, e não só pelo facto de ser um suporte ecológico,
com origem em matérias-primas renováveis. Um estudo
da Quorcica, sobre o uso de papel de escritório num universo
de 575 empresas, apurou que 77% dos jovens trabalhadores
europeus (entre os 18 e os 34 anos) acredita que o papel será
muito importante dentro da sua organização em 2025 (e 74%
já o consideram importante hoje).

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