Saúde é Vital - Edição 446 (2019-09)

(Antfer) #1
Saúde é vital • Setembro 2019 • 17

de cola a guardião
de células-tronco
Os principais usos do
biopolímero de fibrina

sem sangramento
O produto ajuda a
estancar hemorragias e,
nas cirurgias, pode ser
uma alternativa aos pontos
na hora de fechar e colar as
incisões feitas com o bisturi.

interação ao vivo
As substâncias da cobra e
do búfalo vêm em frascos
distintos. Elas só podem ser
misturadas na hora do uso em
si. Por meio de um dispositivo
em Y, e com a ajuda de um
diluente, ambas são injetadas
no local da ferida, gerando
uma reação bioquímica.

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sangue
da pesada
A outra matéria-prima para
a elaboração do biopolímero
de fibrina vem dos búfalos.
Os cientistas coletam o sangue
desses mamíferos — sem
nenhum prejuízo para eles —
e extraem dali o fibrinogênio,
crucial para a coagulação
sanguínea.

fibrinogênio

fibrina

dispositivo em Y

ferida

cascavel
búfalo

reparação a jato
A mistura da enzima da
cascavel com o fibrinogênio
do búfalo dá origem à fibrina,
peça-chave para que ocorra
a coagulação do sangue e a
cicatrização da área lesada.
Dessa forma, o produto é útil
para colar um corte cirúrgico,
sanar machucados ou tratar
feridas crônicas.

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adeus, feridas
Além de auxiliar em casos
de acidentes com cortes, um
ponto forte do material é atuar
na cicatrização e recuperação
de feridas crônicas — aquelas
difíceis de sarar.

na terapia celular
O biopolímero ainda
serve como invólucro para
células-tronco, podendo
direcioná-las e fixá-las
numa região do corpo
danificada — um osso
fraturado, por exemplo.

promessa para
os humanos
Boa parte das aplicações
veterinárias do biopolímero de
fibrina poderá prestar serviço
também à saúde humana.
Estudos e regulações estão
em curso, mas a perspectiva é
que o produto possa funcionar
como cicatrizante e cola
cirúrgica, no tratamento de
úlceras crônicas e até como
material de apoio
a implantes dentários.

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