Claudia - Edição 696 (2019-09)

(Antfer) #1

Órfãos da Terra, seriam um casal. Contatado novamente
por CLAUDIA, Bruno foi discreto, como sempre. “Esta-
mos nos conhecendo” afirmou.
Com o novo romance, talvez ele mude de ideia, mas,
até então, Bruno não pensava em voltar a morar no Bra-
sil. “Pela situação em que o país está, principalmente pela
insegurança, que me deixa abismado, assustado. O brasi-
leiro vive em estado de alerta constante. Isso é surreal”,
comenta. Se pudesse escolher, fixaria residência em Por-
tugal. “Lisboa é o Rio de Janeiro menor e com qualidade
de vida e segurança.” O galã se dividiu entre Milão e Lis-
boa de 2014 a 2017. Uma agência de modelos e atores bis-
bilhotou o seu material e o convidou para fazer um teste
para a série Única Mulher. Em 2017, vieram a novela da
Band O uro Verde e a oportunidade de ser um dos apre-
sentadores de um programa de TV que mostrava as fes-
tas e as feiras do interior do país. “Eram quatro horas ao
vivo”, diz Bruno, que já tinha experimentado o gostinho
de ser apresentador de TV na Itália, com o Salsa Rose,
em 2010, uma sátira dos programas de auditório. No ano
anterior, havia participado do Domenica Cinque. “Era
tipo um Domingão do Faustão. Eu não fazia quase nada.


Se precisava entrevistar alguém na plateia, eu levava o
microfone, essas coisas. Mas serviu como primeiro con-
tato com a televisão”, conta ele, que também fez a versão
italiana e portuguesa de Dança dos Famosos – e ganhou
em terceiro e segundo lugares, respectivamente.
E como veio parar na Globo? Enquanto atuava em
O uro Verde, um produtor de elenco propôs a ele que
fizesse o longa O Avental Rosa, de Jayme Monjardim.
Durante as filmagens, no Brasil, recebeu o convite que
mudou sua trajetória e o deixou nacionalmente famoso:
viver o protagonista Inácio, de Tempo de Amar, novela
com direção artística de Jayme. “Meus pais (José Alber-
to e Hayna) ficaram mais nervosos do que eu”, lembra
o intérprete, que tem contrato fixo com a emissora até


  1. “Sempre soube da importância de trabalhar na
    Globo, mas quem quer ser grande tem que enfrentar
    obstáculos grandes.” Foi esse o pensamento que o guiou
    muitos anos antes, quando ele deu a volta por cima de-
    pois de jogar bola. “Aprendi com o esporte a ter foco,
    seriedade no trabalho. Esses ensinamentos nunca vou
    esquecer. Não penso na fama, mas em dar o meu me-
    lhor.” Na TV, Bruno já mostrou que é craque.


claudia.com.br setembro 2019 67

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