Clipping Jornais - Banco Central (2022-05-15)

(Antfer) #1
Banco Central do Brasil

Jornal Folha de S. Paulo/Nacional - Política
domingo, 15 de maio de 2022
Banco Central - Perfil 1 - COAF

'Tinha três, quatro meses de atraso dos servidores. Não
tinha dinheiro. Imagina se a polícia para de sair dos
batalhões? Eu ajudei naquelas votações difíceis e votei',
afirma.


Em todos os casos alguns setores do PT pediram sua
expulsão. Pesou em seu favor junto à direção da sigla
sua fidelidade nos momentos de crise. Na mesma nota
em que teve anunciou a suspensão do deputado, a
Executiva estadual elogiou o compromisso de Ceciliano
como partido 'nos piores momentos'.


'Enquanto muitos fugiram com medo de defender o par
tido junto ao eleitorado e saíram por oportunismo
eleitoral, André ficou e defendeu o PT', afirmou a
Executiva estadual na ocasião.


A partir de 2018, o alvo deixou de ser o PT para se
tornar o próprio Ceciliano. Assessores do gabinete do
deputado lideravam em valoras movimentações
consideradas atípicas pelo Coaf, cujo relatório gerou o
escândalo das 'rachadinhas'.


Enquanto a movimentação suspeita do gabinete do
senador Flávio Bolsonaro (PL) somava R$ 1, 2 milhão, a
de assessores de Ceciliano atingia R$ 49 milhões. A
desproporção passou a ser argumento dos bolsonarista.


Dois anos depois, o Ministério Público do Rio
considerou que não havia indícios contra Ceciliano.
Flávio foi denunciado, mas as provas anuladas.


O presidente da Alerj também foi um dos alvos de
buscas na Operação TrisIn Idem, que levou ao
afastamento de Wilson Witzeldo governo. Ele é
investigado sob suspeita de direcionamento de verbas
da saúde em troca de apoio político, a partir de delação
do ex-secretário de Saúde Edmar Santos.


'No âmbito da Justiça Federal, já foram apresentadas
denúncias baseadas na referida delação e eu não fui
acusado, por absoluta ausência de elementos
minimamente probatórios. O ex-secretário tentou
transformar em ato suspeito o que é, na verdade, uma


virtude da nossa gestão à frente da Alerj', disse
Ceciliano.

O presidente da Alerj e Lula se aproximaram em 2021,?
o ex-presidente vem defendendo o nome do deputado
para o Senado. Ele trava uma disputa nos bastidores
com Alessandro Molon (PSB) sobre quem disputará a
vaga na chapa que tem Marcelo Freixo (PSB) como
candidato ao governo.

O petista vem se apoiando na pré-campanha numa
articulação que envolve prefeitos do interior e deputados
estaduais. Ele calcula ter atraído mais de 50 dos 92
chefes municipais do estado para o lançamento de sua
pré-candidatura ao Senado, numa casa de shows na
Baixada Fluminense.

Alguns de seus apoiadores defendem a reeleição de
Jair Bolsonaro. Otoni de Paula, vice-líder de Bolsonaro
na Câmara, esteve com o petista em templo da
Assembleia de Deus.

'Apesar de estarmos em campos ideológicos opostos,
tenho uma relação muito boa como André', afirmou
Otoni.

Petista não esconde a dificuldade em defender Freixo
como candidato. Questionado sobre como o defenderia
junto ao eleitor, ele disse: 'Freixo está na nossa aliança,
no nosso campo político, defende o que nós
defendemos. Não estou dizendo que o Cláudio Castro
não defenda. Vou fazer a defesa do meu candidato'

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