Clipping Jornais - Banco Central (2022-05-15)

(Antfer) #1

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Banco Central do Brasil

Jornal O Globo/Nacional - Rio
domingo, 15 de maio de 2022
Cenário Político-Econômico - Colunistas

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Dorfman e a tortura A obra de Ariel Dorfman destaca os
efeitos monstruosos da tortura e aponta para a
importância da questão na agenda do século XXI.


Não tem terceira via entre ser condescendente ou
contra a brutalidade da tortura. As eleições de outubro
nos apresentam claramente duas opções: 1) Ser a favor
da continuidade da barbárie, ao votar em quem faz
homenagem a torturador e debocha dos torturados -
inclusive de grávidas e crianças. 2) Ser contra e não
votar em seres bestializados que desprezam a vida,
desejam o sofrimento humano e estimulam a violência.


Essa é a verdadeira primeira escolha inegociável entre
o bem e o mal. Todo o resto é importante, mas
discutível e negociável. MARIA REGINA MACHADO
SOARES RIO


Perfeita a análise de Pablo Ortellado em sua coluna
'Fanatismo contraproducente' (14 de maio). Contra
Bolsonaro, é preciso união dos verdadeiros democratas.
Essas querelas subjetivas podem levar o Brasil para o
buraco negro do autoritarismo sem previsão de retorno
à luz. O país está num eclipse tenebroso desde 2018.


Vamos unir as forças, deixando os pormenores, em prol
da nossa salvação. Não há outra alternativa senão o
diálogo. Que assim seja. MÁRCIO DOS SANTOS
BARBOSA RIO

Terra dos escândalos Urge uma reforma política. Os
frequentes escândalos com parlamentares mostram
essa necessidade. Uma deputada federal incumbe filhos
de matarem o pai deles. Na Alesp, houve assédio de
uma deputada por colega, em plena sessão, e um outro
ofendeu as mulheres ucranianas. Mais um deputado
federal desacatou o STF e quer ser candidato a
senador. Na Câmara carioca, um vereador tem várias
acusações, inclusive de abuso de menor.

As listas de candidatos às boquinhas são longas. Todos
querem uma fatia do famoso orçamento secreto. Suas
Excelências negociam, entre os privilegiados, a compra
de votos via emendas parlamentares. São mais de R$
20 bilhões na partilha. Ex-detentos, raposas velhas, têm
altos valores para a farra. A moralização da política
deve começar pela seleção dos candidatos. Não dá
mais para ver profusão de bombeiros, policiais,
vendedora de açaí, pipoqueiro, gozando das vantagens,
sem a devida competência, que cargos eletivos propicia.
Chega de rachadinhas também. CLARA DAVIDOVICH
RIO

Abduzido(s)

Alguém já pensou que os militares fizeram o Bolsonaro
de fantoche para voltar ao poder? E nós pensando que
Bolsonaro é que abduziu militares? CECILIA
CENTURION SÃO PAULO, SP

AGU disfarçada

Em nenhum momento, para garantir maior
transparência em seu provável governo, qualquer
candidato se comprometeu ainda a indicar para
procurador-geral da República o primeiro colocado na
lista tríplice apresentada pelo MPF e obtida através de
escolha pelos seus membros, em processo totalmente
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