VOX - #12

(VOX) #1

116 REVISTAVOX.COM | ABRIL 2019


DAS NOTÍCIAS AOS TRIBUNAIS


Quando decidiu estudar jorna-
lismo, Hevelin Cristiane Agostinelli
Quintão, 36 anos, já tinha uma ponti-
nha de curiosidade sobre o universo do
Direito, mas naquele tempo o jornalis-
mo ainda falou mais alto. Hevelin se
formou com honras no ano de 2005,
pelo Centro Universitário de Adaman-
tina (UNIFAI). Até 2010, trabalhou
como jornalista.
Durante a faculdade, atuou sob a
supervisão de professores experientes
na área. Como estagiária, foi respon-
sável pela produção e supervisão de
radiojornalismo na Rádio Cultura
(antiga 106,1 FM e atual 99,3 FM), além
de atuar na coordenação e edição do
Jornal da FAI (institucional).

desejo de buscar algo novo e o Direito
voltou a chamar a atenção da jornalista.
Foi aí que decidiu mudar de profissão
e ingressar na nova faculdade. Antes
de partir para o Direito, ela chegou até
pensar em profissões totalmente opos-
tas, como Nutrição. “Decidi mudar de
profissão em meados de 2010. Porém,
ainda não tinha certeza da nova área
na qual ingressaria. Pensei em profis-
sões totalmente destoantes da minha
primeira formação, como Nutrição ou,
até mesmo, cogitei abrir uma empresa
de pequeno porte”, lembra.
Hevelin sentiu que precisava e
queria muito experimentar novos ares.
Além disso, ela não se sentia disposta
a manter a carga de trabalho que o
jornalismo impõe. “Buscava uma
profissão ainda gratificante, mas que
me proporcionasse um pouco mais de
independência e liberdade. Quis alterar
tudo, ter contato com uma mudança,
uma nova forma de ver as coisas e,
quem sabe, decidir-me por esta visão
renovada”.
Falou mais alto a sua curiosidade
pelo Direito que sempre foi, junto com
o Jornalismo, um dos seus interesses.
“Desde o vestibular para Jornalismo,
Direito também era uma opção que
fazia bater forte o coração. Como
meu marido também é advogado e,
em 2010, já acumulava experiência
e competência na profissão, acredito
que a curiosidade se transformou num
encorajamento ainda maior. Quanto à
mudança de profissão, felizmente, tive
sorte. Pude dedicar-me com exclusivi-
dade aos estudos, amparada pelo meu
marido que sempre compreendeu que
esta fase exigiria muito de mim”.
Ela chegou a atuar como estagiária
de um grande escritório de Direito em
Curitiba. Um ano antes de finalizar
a graduação, obteve a aprovação no
Exame da Ordem e, após formada,
em 2015, optou em abrir seu próprio
escritório, onde atua até o presente
momento.
A advogada conta que mesmo atu-
ando em sua nova profissão, sempre
amou o Jornalismo. “Toda formação
profissional acadêmica foi impor-
tante para minha formação humana,
inclusive. O Jornalismo nos dá uma
visão de mundo importantíssima e,

Também foi responsável pelo trâ-
mite de aprovação da Editora Omnia
(editora da FAI) junto à Biblioteca
Nacional, tendo coordenado a edição de
livros e revistas acadêmicas. “Foi uma
época incrível, no contato direto com
professores e profissionais, colegas de
trabalho, que levarei para a vida toda”,
destaca.
Já formada e concursada, traba-
lhou um pequeno período em 2005
como jornalista, dentro da mesma
instituição. Em 2006, Hevelin se mu-
dou para Curitiba onde foi contratada
pela Caliper, multinacional americana
especializada na gestão de pessoas, no
cargo de coordenadora de marketing.
Depois de tantas experiências
na área da comunicação, ela sentiu o

“Eu estava apaixonada


por tudo, por toda


importância que o


Direito tem na


vida do cidadão”,
Hevelin Agostinelli Quintão

Gustavo Quintão
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