34 REVISTAVOX.COM | ABRIL 2019
rio ter paciência para construir uma
base sólida, sem pressa, juntamente
com uma equipe multidisciplinar
composta por profissionais de edu-
cação física, fisioterapia, medicina do
esporte, nutrição e inclusive psicolo-
gia”, justifica.
Segundo a personal trainer, ape-
sar de cada caso ser um caso, a prepa-
ração para corridas de 5 a 21 km nor-
malmente leva de 8 a 12 semanas. Os
treinos para aprimorar a prática são
compostos por corridas, fortalecimen-
to muscular e coordenação motora.“Hoje sou
extremamente
organizado e não era.
O fisiculturismo ensina
muito, o esporte nos
educa a ser cada dia
mais focado”.
Luan MagalhãesCORPO EM CONSTANTE
CONSTRUÇÃO
O atleta bodybuilder de Adaman-
tina Luan Magalhães, 25 anos, com
quase 10 deles dedicados ao mundo
fitness, conta que por meio do espor-
te ganhou muito mais do que só o
reconhecimento em competições. “No
fisiculturismo pude conhecer pesso-
as com o mesmo intuito que o meu.
A gente troca informação e o legal é
que nesse esporte não há aquela riva-
lidade de palco, ele une as pessoas”,
comenta.
Prova de que a atividade física
pode transformar vidas, além da
aparência, Luan relembra que quando
criança era capoeirista e participava
de campeonatos. Saía-se bem nas
competições, mas notava que não con-
seguia alcançar 100% de desempenho
nos combates porque era extrema-
mente magro.
Isso o levou, aos 16 anos, a iniciar
uma rotina de treinos em academia,
mesmo sem a ideia agradá-lo. Com
a persistência veio o hábito, desde
então não parou mais e está sempre
em busca de novos desafios. “Costumo
dizer que o resultado não é agudo, é
crônico. Busque por mudanças que te
façam ter persistência e consistência”,
salienta.
Com foco em melhorar hábito e
saúde, desde que se iniciou na ativi-
dade física, Magalhães lembra que
teve esperança de que as mudanças
chegariam a sua vida: do estilo à
profissão. Ele cita um dos pontos
imprescindíveis para sua atual rotina,
conquistado com o esporte. “Hoje
sou extremamente organizado e não
era. O fisiculturismo ensina, o esporte
nos educa a ser cada dia mais focado”,
frisa.
Consequência desse empenho e
conquistas graduais na área pessoal,
quando se sentiu preparado partici-
pou da primeira competição oficial,
na qual ficou em último lugar. O
resultado desanimaria muita gente,
mas Luan extraiu o lado positivo. “Eu
sempre procurei por campeonatos
mais complexos. Queria ser compara-
do aos melhores”.
Dois anos depois, em novembro
de 2018, chegou o reconhecimento.