EUA criam bloco com mais 12 países da região India-Pacífico
Banco Central do BrasilJornal O Globo/Nacional - Economia
terça-feira, 24 de maio de 2022
Banco Central - Perfil 1 - Produto Interno BrutoClique aqui para abrir a imagemEm sua primeira visita oficial à Ásia, o presidente
americano Joe Biden anunciou a Estrutura Econômica
do Indo Pacífico (Ipef, pela sigla em inglês), como
estratégia para impulsionar o envolvimento econômico
dos Estados Unidos na região. O bloco reúne 13 países,
incluindo EUA, Austrália, Índia, Japão, Coreia do Sul e
Nova Zelândia. Segundo a Casa Branca, os países do
Ipefrespondem por cerca de 40% do Produto Interno
Bruto (PIB) global.
Paralelamente, Biden fez uma ceno à China, ao afirmar
que avalia retirar tributos cobrados de produtos
chineses importados pelos EUA: - Eles foram
implementados pelo último governo e estão sendo
reavaliados.
A Casa Branca ressalta que o Ipef não traz alívio
tarifário aos países do bloco, mas oferece um caminho
para resolver questões que vão de mudanças climáticas
a comércio digital. Biden espera que o acordo aprimore
padrões ambientais e trabalhistas na Ásia. 'Essa
estrutura visa promover a resiliência, sustentabilidade,
inclusão, crescimento econômico, justiça e
competitividade para nossas economias', disseram os
países em comunicado. 'Por meio dessa iniciativa,
pretendemos contribuir para a cooperação, estabilidade,
prosperidade, desenvolvimento e paz na região''
Washington não dispunha de um pilar econômico para
atuar na região desde que o então presidente Donald
Trump deixou o Acordo Transpacífico (TPP).-O futuro da economiado século XXI será amplamente
escrito na sua região, Índia e Pacífico -disse Biden.Os países do Ipef ainda terão de avaliar a entrada de
novos membros, o que incluiria a China, disseram
autoridades americanas à agência Reuters. Mas
Pequim não mostrou interesse em participar.PEQUIM: MEDIDAS DEUSS$ 21B1 Enquanto isso, a
China anunciou um conjunto de 33 medidas para apoiar
a economia em meio a sucessivos lockdowns para
conter a Covid. Analistas já estimam que o PIB chinês
pode sofrer retração no segundo trimestre. Para o ano,
as projeções mais pessimistas apontam crescimento de
apenas 2% - a meta do governo é de 5, 5%.O governo vai ampliar uma restituição de impostos para
indústrias, em um percentual mais elevado, o que
significará um estímulo de US$ 21 bilhões. Com isso, o
total de reduções de tributos este ano soma 2, 64
trilhões de yuans, ou US$ 396 bilhões.Pequim vai também ampliar o crédito para empresas em
dificuldades e reduzir os impostos na compra de
automóveis. E o pagamento do seguro-desemprego
será reajustado pela inflação, para manter o poder de
compra e estimular o consumo.Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 -
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